Como o dependente químico - e à falta de programa específico para tratá-lo - toda a família precisa fazer tratamento também porque estão mentalmente abalados pelas constantes crises e recaídas de seus filhos. Diante disso, acho muito estranho que o Governo Federal não destine aos Estados e aos Municípios, recursos para a implantação de clínicas para tratar de dependentes químicos e de seus familiares.
Isso ficou latente e mais terrível ainda depois da morte da cantora britânica Amy Winehouse, aos 27 anos. Seu pai disse que junto com a filha, toda a família ficou doente também. Mesmo assim, não vejo nada que caminhe para a criação e implantação de clínicas especializadas para tratar os dependentes químicos de qualquer natureza ou de um Programa de Governo para isso! O pai de Amy prometeu criar uma Fundação para tratar dessas pessoas e confessou saber que sua filha era usuária de maconha desde os 17 anos, mas não pensava que essa fosse apenas a porta de entrada para o consumo de drogas mais pesadas.
Será que vamos ter que esperar dinheiro dessa Fundação para tratar de nossos dependentes químicos? Ou o Governo decidirá investir?
O programa “Profissão Repórter” apresentado pela Rede Globo mostrou o flagelo do álcool, crack, cocaína e maconha. Segundo a literatura médica, o “tratamento da doença da dependência química é bastante simples (...) desde que a pessoa dependente “esteja disposta a entrar em programa de recuperação, apesar das dificuldades”. Acrescenta: “simples não quer dizer fácil, e se o paciente não “está” disposto a enfrentar o tratamento de frente, não conseguirá a recuperação”.
E o que dizer da família do dependente químico que não tem qualquer preparo para recebê-lo de volta depois? Essas famílias continuam sem qualquer tratamento público, como deve ser oferecida através de uma Política Pública pelo Estado.
Segundo a literatura médica sobre o assunto “por maior que seja a boa vontade das famílias, amigos (...) ninguém pode ajudar o dependente químico, caso ele não queira”.
O programa “Profissão Repórter” mostrou uma família que após seis meses de distancia, mãe e irmãs se reencontraram com o garoto que foi retirado da Cracolância carioca para tratamento contra a dependência química.
Também mostrou que em Salvador, jovens consomem drogas a céu aberto na região turística do Pelourinho e mostram o uso sem nenhum medo de serem flagrados.
Talvez tenhamos que esperar a criação da Fundação que o pai de Amy prometeu para receber recursos externos dessa ONG para ver se o Governo brasileiro acorda para esse flagelo das drogas e comece a implantar clínicas em todo os Estados para esse tratamento. Amy começou vários tratamentos contra sua dependência química, mas nenhum deu certo.
Um bom exemplo do pai de Amy, em querer criar uma Fundação, e um péssimo exemplo que Amy Winehause, cantora famosa deixou para os jovens de sua geração que a idolatravam e repetiam suas músicas!
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ResponderExcluirExclui seu comentário por dois motivos: primeiro você não se identificou e, segundo, está totalmente fora do contexto porque em nenhum momento eu falei de PT nessa crônica.
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