quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O PREFEITO "CEMITERISTA" ODORICO, RENASCE EM PIMENTEIRA!


O município de Sucupira, da genial fictício de Dias Gomes, na Novela “O Bem Amado”, teria literalmente se materializado no Município de Pimenteira, a 252 quilômetros no Sul do Piauí. Não sei se o prefeito corrupto Odorico Paraguaçu, também teria se materializado no administrador da cidade Pimenteira, no Piauí, com 4.563.103 Km2, com uma densidade populacional de 2,6 habitantes por km2, porque com 11.733 habitantes e um dos menores índices de desenvolvimento humano (IDH), com problemas sociais graves nas áreas de saneamento, educação, habitação, asfalto e outras necessidades sociais fundamentais e necessárias à cidade, a Prefeitura do Município de Pimenteira decidiu investir parte de seu pouco orçamento na construção mais de 30 cemitérios e recuperar os que já existem. Será um cemitério para cada grupo de 300 moradores, em um município que registra uma média de 124 falecimentos por ano. Com 830 mil habitantes, Teresina possui menos cemitérios do que pretende construir o prefeito de Pimenteira.

Não seria apenas o espírito do personagem Odorico Paraguaçu, criado por Dias Gomes, reencarnando no prefeito do Município de Pimenteira, Romualdo de Souza Pereira? Não seriam as “Irmãs Cajazeiras”, Ida Gomes, (Dorotéia), Dorinha Durval (Dulcinéia), Dirce Migliáccio (Judicéia) suas assessoras mais próximos? Existiria o personagem “Dirceu Borboleta” e o “Zeca Diabo”? Ou tudo não passaria de intrigas do jornal “A Trombeta”, de Neco Pedreira, uma publicação que Odorico dizia ser “oposicionistamarronzistamaucaratista”? 

Na novela “O Bem Amado” de Dias Gomes, com a direção de Régis Cardoso e supervisão de Daniel Filho, o ator Jardel Filho, fazia o papel de  “Juarez Leão”, um médico bêbado que perdera a esposa por quem teria sido apaixonado. Opositor e apaixonado pela filha do prefeito de Sucupira, Telma, que tentava ajudá-lo a superar o trauma e terminaram se apaixonando, revoltando ainda mais Odorico Paraguaçu. A novela “O Bem Amado”, foi exibida pela Rede Globo de Televisão de janeiro a outubro de 93. A história da novela todos conhecem porque girava em torno da determinação do prefeito Odorico Paraguaçu, político corrupto e cheio de artimanhas, que tinha como meta prioritária de sua administração na cidade, inaugurar um cemitério e contava com o secretário gago e bajulador “Dirceu Borboleta profundo conhecedor dos lepidópteros e as formosas Doroteia, Dulcineia e Judiceia. 

Doroteia era líder na Câmara de Vereadores. 

Na novela, havia a luta da Família Medrado contra a família Paraguaçu, do prefeito. Será que o prefeito Romualdo de Souza Pereira tem uma oposição como a que família Medrado, fazia contra a família Paraguaçu? A genial ficção de Dias Gomes, ainda serve para a política de hoje no Brasil, inclusive com o jornal “A Trombeta”, de Neco Pedreira, se materializando em algumas divulgações e fazendo oposição a tudo o que o prefeito desejava fazer, principalmente se fosse gastar milhões para construir o cemitério. Lulu Gouveia, vivido pelo ator já falecido, Lutero Luiz, era líder da oposição, um “marronzista militante” como costumava dizer seu inimigo mortal, Odorico. Lulu Gouveia era líder da oposição na Câmara. Como se tudo isso não bastasse, Odorico ainda enfrentava os desaforos do médico personalístico da posição, Juarez Leão, que se envolveu com sua filha Telma. No fim, Zeca Diabo, revoltado, mata Odorico, que, finalmente, inaugura o cemitério de sua cidade.

Hoje, o Brasil vive um momento político confuso e tudo gira em torno de ataques e defesas da máquina do Estado tributando tudo o que lhe ameaça o poder, sem que o eleitor possa se manifestar, mas o fará no dia 5 de outubro. É um gigante esmagando um Golias, ou uma pedra pesada sendo arremessada contra uma formiga quase inofensiva. Os partidos se misturaram todos, mesmo sem muita ideologia, desejando o poder pelo poder, simplesmente. É uma Sucupira; todos ao mesmo tempo prometendo construir cemitérios para enterrar os mortos do passado e sem se preocupar com o que pode vir para o futuro, como se não houvesse feridas a serem cicatrizadas pelos ataques de lado a lado!

“Não dá para entender a postura do prefeito em mandar construir essa quantidade de cemitérios. Acho que ele deveria usar este dinheiro em outros setores como saúde e educação. Esse valor deveria ser gasto com os vivos e não com os mortos”, garante a moradora do município Maria de Fátima, comerciante de 38 anos.

Será que o prefeito vai querer inaugurar um dos cemitérios? Será que o prefeito contratará um Zeca Diabo que terminará por assassiná-lo para que possa ser enterrado em um dos muitos cemitérios que mandará construir, com toda pompa? Talvez, talvez, se a Justiça não brecar suas pretensões fúnebres, antes!
















2 comentários:


  1. Tomara que não consiga seus intentos.Cadê o Ministério Publico para impedir o maluco? Abraço!

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  2. Hoje,rio de alegria.No cemiterio de Sao Gabriel da Cachoeira.Quase coloquei meu bofe,todo para fora ano passado estive la.Nao é preciso dinheiro mais organizaçao.De um lugar p outro nao tem metragem,uma seputa quase em cima da outra.talvez la em Sao gabriel precisem de lugar,nao sei.la tem muitas reparticoes,mais,ha maioria estavam fechadas,acho que era feriado.O que vivir no cemiterio,foi uma experiencia muito,grande e respeito.Meu esposo,fica rindo de mim.
    precisamos de organizaçao.Onde estao os responsaveis nao sei.vivo fora do Brasil ha mais de 32 anos,amigos.Nosso interior é um terror em todos os ramos e nao evoluio em nada.
    Maria Hirschi
    Swiss

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