segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

TRANSPARENTE!

Se quero conhecer o mundo,
tenho que desvendá-lo com o estranhamento de um pesquisador.
(ou serei engolido 
pela complexidade desconexa
e desordenada das relações sociais da vida humana)
Se escrevo que sinto, é porque sinto o que escrevo.
Se sinto dores, escrevo também:
(Só escrevo o que sinto!)
Sou feliz, estou feliz e vivo feliz. 
Isso é o que importa: a transparência!
Das dores do mundo, a minha vida doe também!
Atrás de uma porta olho o mundo com estranheza 
complexo e socialmente desigual. Isso me entristece!
Entendo-o. Só assim serei capaz de desvendá-lo e aceitá-lo em minha tristeza!
Entendê-lo completamente? Impossível e isso me deixe confuso!
Sou o que sou, um transparente incorrigível, verdadeiro e sincero:
Gosto de quem gosta de mim, apenas! 
Sou como as águas “in natura” das torneiras 
antes dos tratamentos químicos que recebem 
para tirá-la a podridão que se transformou o mundo! 

6 comentários:

  1. Gaetano Antonaccio/Escritor29 de dezembro de 2014 às 13:07

    Obrigado Carlos, igualmente para você e sua família. Gaitano

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  2. Consistente, reflexiva e bem elaborada poesia! Parabéns...

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  3. A sinceridade é a trasparencia,e isso basta no que falamos e escrevemos e fazemos.Parabens! e obrigada pelas belas cronicas.Postei no Face,Ok?
    Maria
    Swiss

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  4. João Batista Filho/BH31 de dezembro de 2014 às 09:49

    Olá Carlos, mais uma vez voce nos brindando com seus textos fantasticos.
    Um grande e feliz 2015 para voce e sua familia e que no proximo ano não lhe falte a peculiar inspiração, e muitas alegrias com sua familia e amigos.

    Grande e fraternal abraço

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  5. Retornando do exterior, encontrei a sua mensagem natalina e o seu poema TRANSPARENTE, que confirma o que você demonstra: “sente o que escreve”. Quero retribuir os votos formulados, ao mesmo tempo em que registro os meus agradecimentos por tê -los feito chegar ao meu conhecimento.

    Cordial abraço e, com ele, os votos de muito e merecido sucesso

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