quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

SERÁ QUE "BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO", MESMO?


Será que bandido bom seria bandido morto ou seria tê-lo recuperado, trabalhando em vez de perambular como um zumbi pelas ruas do Brasil? Será que os drogaditos ou consumidores de drogas tivessem a opção de escolher entre tratamento para desintoxicação ou a prisão durante sua pena privativa de liberdade, escolheriam continuar drogados? O ECA -Estatuto da Criança e do Adolescente e no mínimo define no mínimo três anos de perda do convívio familiar! Se esses três anos fossem internados em clínicas especializadas, em tratamento contra a dependência química nos casos dos não protegidos pelo ECA e alcançados pelas Leis Penais e devolvidos à sociedade em condições normais de saúde, não seriam mais produtivos e se poderia quem sabe reduzir o índice de violência nas cadeias do Brasil? 

Pelas redes sociais tendo lido também outras frases piores além de "bandido é bandido morto". Como assistente social, observo que em todos os problemas da violência no Brasil envolve a disputa pelo controle de pontos de venda drogas.

Será que já não seria a hora e o momento de oferecer opção de um tratamento químico aos dependentes de drogas, oferecendo-lhes uma PENA SOCIAL oferecida também em diversos outros países?  Não seria o momento de rever o ECA para casos de tráfico de drogas, latrocínio e reincidências, mais uma vez, reduzindo a idade penal para 16 anos e oferecendo essa opção de escolha, como foi aprovada na Câmara Federal, mas sem essa opção!  O Senado, por lobby de Conselhos com o veto-o. Não seria o momento de se repensar tudo de novo e voltar a insistir na redução da maioridade penal para 16 anos?

o índice de violência no Brasil  é sempre pelo controle dos pontos de trágico de drogas, inclusive nas favelas do RJ, com tiroteios diários.  Então, já não seria a hora e o momento de se mudar todas as leis penais, o ECA, reduzir a maioridade penal para 16 anos? Repensem na proposta senhores "representantes do povo" no Congresso Nacional tenham todos interesse em aprovar a Reforma da Previdência e também a também queiram atribuir o elevado índice de violência no Brasil à não reforma da do que ainda não precisa ser reformado para reduzir o déficit do Governo!


Pelo menos os dependentes químicos teriam a opção e poderiam escolher entre o tratamento em clinicas especializadas pagas pelo Governo Federa, ou a pena privativa de liberdade que o Estado lhe aplicaria com todos os "rigores da lei".

5 comentários:

  1. Precisamos trabalhar substancialmente a FAMÍLIA, o fortalecimento dos laços e a qualidade sobre a quantidade de momentos a estar com os filhos. Com certeza, isso fará a diferença. E, óbvio, uma família tem pais trabalhadores, filhos que vão à escola e que depois também vão ser menores-aprendizes (deveria ter muitas vagas para os jovens!!!) e, por fim, também trabalhadores. Abraços.

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  2. Caro Carlos, Há algum tempo trabalho em uma escola de comunidade em Viamão no turno da noite e, óbvio, tenho alunos e ex-alunos envolvidos com a criminalidade. Conheço-os de outra forma, a forma mais humana possível e tive a oportunidade de perceber o que os leva ao submundo e, consequentemente, às prisões. Na maioria dos casos, é o descaso familiar com atenção, observação, estreitamento de laços de amizade e afeto, companheirismo da família. O jovem, seja pobre ou rico, sempre vai estar em busca de adrenalina, muitas vezes recorrendo ao crime ou às drogas. O sistema penitenciário no Brasil é absurdo. Conheço gente que esteve e que está presa em SP e aqui no RS, sei como muitas coisas funcionam lá dentro. Realmente, o sistema prisional piora o ser humano, muitas vezes, tira dele o senso de humanidade, dele e da família em alguns casos. Acredito que se todos fossem submetidos à possibilidade do estudo, do trabalho, da escolha de um caminho religioso e do emprego garantido quando saísse da prisão e até uma possibilidade de limpar a ficha social (ficha corrida que as empresas pedem) devido ao bom comportamento e reabilitação social dentro de um período que poderia ser 2 anos dentro da empresa que o acolheu em sua saída, o Brasil seria melhor. Outra questão que me preocupa é o crescente número de pessoas às ruas, às margens da sociedade. Como é fácil tornar-se morador de rua e como é difícil, que beira ao impossível, retornar a sociedade! A Nação tinha que se conscientizar disso e assegurar o emprego do povo para que não venha esse número crescer, e, óbvio, criar um programa sério de reinserção à sociedade. Quanto à maioridade penal, gostaria mesmo que isto nem fosse assunto para discutirmos no Brasil! Acho que o ECA deve ser revisto, mas ainda os jovens devem ser preservados dos adultos, talvez eles tenham uma chance de chegar mais rápido à reabilitação social se essa realmente for feita de forma coerente. Na próxima postagem, eu finalizo.

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  3. Concordo com sua cronica uma corrente política teve interesse para apresentar essaz Reforma Necessárias para o Brasil!

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  4. João Batista Filho/MG11 de fevereiro de 2018 às 11:41

    Apesar de não gostarmos de ver os milhares de pessoas que hoje estão se envolvendo com as drogas e povoando nossas ruas, temos sim que pensar nelas como seres humanos que são.
    Hoje mesmo eu estava a conversar com uma moça que mora em uma comunidade de rua , próximo à rodoviária e ela até chorou quando me contou parte de sua história e trajetória no mundo da droga que a levou a perder seu emprego, sua família , seus amigos e sua dignidade. temos sim que tentar meios de ajuda-los a se reerguerem e resgatarem tem sua dignidade como seres humanos.
    Evidentemente que se perguntarmos a eles se querem ser internados, muitos vão dizer que não, mas podemos sim encontra caminhos que os tire das nossas ruas e os devolvam como cidadãos de bem para a nossa sociedade.
    Quem vê um drogado na rua não imagina uma história de vida que pode estar escondida em sua pessoa.

    Parabéns pelos seus sentimentos e considerações .

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  5. Olá Carlos,
    Mais uma vez faço das suas as minhas palavras...
    Brilhantes considerações

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