Será que bandido bom seria bandido
morto ou seria tê-lo recuperado, trabalhando em vez de perambular como um zumbi
pelas ruas do Brasil? Será que os drogaditos ou consumidores de drogas
tivessem a opção de escolher entre tratamento para desintoxicação ou a prisão
durante sua pena privativa de liberdade, escolheriam continuar drogados? O ECA -Estatuto da Criança e do Adolescente e
no mínimo define no mínimo três anos de perda do convívio familiar! Se esses
três anos fossem internados em clínicas especializadas, em tratamento contra a dependência
química nos casos dos não protegidos pelo ECA e alcançados pelas Leis Penais e
devolvidos à sociedade em condições normais de saúde, não seriam mais
produtivos e se poderia quem sabe reduzir o índice de violência nas cadeias do
Brasil?
Pelas redes sociais tendo lido também
outras frases piores além de "bandido
é bandido morto". Como assistente social, observo que em todos os
problemas da violência no Brasil envolve a disputa pelo controle de pontos de
venda drogas.
Será que já não seria a hora e o
momento de oferecer opção de um tratamento químico aos dependentes de drogas,
oferecendo-lhes uma PENA SOCIAL oferecida
também em diversos outros países? Não seria o momento de rever o ECA para
casos de tráfico de drogas, latrocínio e reincidências, mais uma vez, reduzindo
a idade penal para 16 anos e oferecendo essa opção de escolha, como foi
aprovada na Câmara Federal, mas sem essa opção!
O Senado, por lobby de Conselhos com o veto-o. Não seria o momento de se
repensar tudo de novo e voltar a insistir na redução da maioridade penal para
16 anos?
o índice de violência no Brasil
é sempre pelo controle dos pontos de trágico de drogas, inclusive nas favelas
do RJ, com tiroteios diários. Então, já não seria a hora e o momento de
se mudar todas as leis penais, o ECA, reduzir a maioridade penal para 16 anos?
Repensem na proposta senhores "representantes
do povo" no Congresso Nacional tenham todos interesse em aprovar a
Reforma da Previdência e também a também queiram atribuir o elevado índice de violência
no Brasil à não reforma da do que ainda não precisa ser reformado para reduzir
o déficit do Governo!
Pelo menos os dependentes químicos teriam
a opção e poderiam escolher entre o tratamento em clinicas especializadas pagas
pelo Governo Federa, ou a pena privativa de liberdade que o Estado lhe
aplicaria com todos os "rigores da lei".
Precisamos trabalhar substancialmente a FAMÍLIA, o fortalecimento dos laços e a qualidade sobre a quantidade de momentos a estar com os filhos. Com certeza, isso fará a diferença. E, óbvio, uma família tem pais trabalhadores, filhos que vão à escola e que depois também vão ser menores-aprendizes (deveria ter muitas vagas para os jovens!!!) e, por fim, também trabalhadores. Abraços.
ResponderExcluirCaro Carlos, Há algum tempo trabalho em uma escola de comunidade em Viamão no turno da noite e, óbvio, tenho alunos e ex-alunos envolvidos com a criminalidade. Conheço-os de outra forma, a forma mais humana possível e tive a oportunidade de perceber o que os leva ao submundo e, consequentemente, às prisões. Na maioria dos casos, é o descaso familiar com atenção, observação, estreitamento de laços de amizade e afeto, companheirismo da família. O jovem, seja pobre ou rico, sempre vai estar em busca de adrenalina, muitas vezes recorrendo ao crime ou às drogas. O sistema penitenciário no Brasil é absurdo. Conheço gente que esteve e que está presa em SP e aqui no RS, sei como muitas coisas funcionam lá dentro. Realmente, o sistema prisional piora o ser humano, muitas vezes, tira dele o senso de humanidade, dele e da família em alguns casos. Acredito que se todos fossem submetidos à possibilidade do estudo, do trabalho, da escolha de um caminho religioso e do emprego garantido quando saísse da prisão e até uma possibilidade de limpar a ficha social (ficha corrida que as empresas pedem) devido ao bom comportamento e reabilitação social dentro de um período que poderia ser 2 anos dentro da empresa que o acolheu em sua saída, o Brasil seria melhor. Outra questão que me preocupa é o crescente número de pessoas às ruas, às margens da sociedade. Como é fácil tornar-se morador de rua e como é difícil, que beira ao impossível, retornar a sociedade! A Nação tinha que se conscientizar disso e assegurar o emprego do povo para que não venha esse número crescer, e, óbvio, criar um programa sério de reinserção à sociedade. Quanto à maioridade penal, gostaria mesmo que isto nem fosse assunto para discutirmos no Brasil! Acho que o ECA deve ser revisto, mas ainda os jovens devem ser preservados dos adultos, talvez eles tenham uma chance de chegar mais rápido à reabilitação social se essa realmente for feita de forma coerente. Na próxima postagem, eu finalizo.
ResponderExcluirConcordo com sua cronica uma corrente política teve interesse para apresentar essaz Reforma Necessárias para o Brasil!
ResponderExcluirApesar de não gostarmos de ver os milhares de pessoas que hoje estão se envolvendo com as drogas e povoando nossas ruas, temos sim que pensar nelas como seres humanos que são.
ResponderExcluirHoje mesmo eu estava a conversar com uma moça que mora em uma comunidade de rua , próximo à rodoviária e ela até chorou quando me contou parte de sua história e trajetória no mundo da droga que a levou a perder seu emprego, sua família , seus amigos e sua dignidade. temos sim que tentar meios de ajuda-los a se reerguerem e resgatarem tem sua dignidade como seres humanos.
Evidentemente que se perguntarmos a eles se querem ser internados, muitos vão dizer que não, mas podemos sim encontra caminhos que os tire das nossas ruas e os devolvam como cidadãos de bem para a nossa sociedade.
Quem vê um drogado na rua não imagina uma história de vida que pode estar escondida em sua pessoa.
Parabéns pelos seus sentimentos e considerações .
Olá Carlos,
ResponderExcluirMais uma vez faço das suas as minhas palavras...
Brilhantes considerações