terça-feira, 19 de janeiro de 2016

COM A ECONOMIA PARADA, OS POLÍTICOS JOGAM "XADREZ"!


Os políticos retomam aos trabalhos legislativos, em fevereiro. Durante o recesso parlamentar, um novo partido político surgiu,.a economia do Brasil continuou paralisada e os políticos jogam um ridículo xadrez, com o propósito de derrubar por impeachment a última pedra do tabuleiro para concluir o jogo com um “cheque mate”, como se a presidente Dilma Rousseff fosse a única culpada por todos os problemas, 

Os problemas do Brasil são maiores e mais profundos do que se possa pensar e a culpa não é de uma pessoa só: é de todos. Não será trocando a chefe da nação que da noite para o dia todos os problemas serão resolvidos como o uso uma varinha de condão usada pelo mago Harrt Potter personagem criado pela escritora britânica J. K. Rowling, que, com um simples movimento, recolocava tudo em ordem de novo e também criava ilusões! Mais do que simplesmente derrubar a liminar que mantinha suspenso o reajuste de mais de 42% no reajuste no valor do consumo da energia elétrica no Amazonas, a decisão do desembargador federal Néviton Guedes, do Tribunal Federal da Primeira Região, expôs o total descontrole do Governo nos quesitos de planejamento a longo prazo, ação de fazer na hora certa e outros problemas estruturais, morais e éticos também da sociedade que se escusa em admiti a culpa. A decisão do desembargador federal, expôs, ainda, todo o jogo político de interesses para vencer as eleições a qual custo mesmo que venha a ser com o uso da demagogia, promessas que nunca serão cumpridas em seu todo e outros problemas correlatos. 

Com a economia brasileira totalmente estagnada por questões pessoal, Imoral e desnecessária, respingando na vaidade política, nada anda! A inflação de dois dígitos já se faz presente na sociedade. O reajuste da energia, agora, foi resultante de aumentos que deveriam ter sido repassados desde 2005. Por que nada foi reajustado antes em forma de não impactar tanto no bolso dos brasileiros e na economia como um todo? Os empresários e a sociedade não merecem isso!. Com a decisão de revogar a liminar que mantinha a energia sem reajuste tão elevado, a  conta de luz terá um reajuste retroativo a janeiro, com índice de 38,8% para residência e de 42,55 para locais onde o abastecimento seja de média ou alta-tensão. O custo desse reajuste será fatalmente repassado aos clientes, na compra dos preços dos produtos vendidos pelo comércio. Todo o custo financeiro será repassado aos clientes, gerando uma bola de neve com pressão na inflação, a maior dos últimos anos, pós período de hiperinflação, combatida e parcialmente derrotada no governo Itamar Franco, pelo seu ministro da Fazenda e depois também presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e equipe de economistas. Os movimentos de defesa do consumidor, liderados pela Secretária Executiva do Procon, advogada Rosely  Assis Fernandes, continuam lutando para impedir o reajuste ou que ele seja um pouco menor.

Todos os preços poderiam ter sido reajustado aos poucos como ocorria antes e não de uma única vez como ocorreu agora com elevação nos valores da energia, gasolina, remédios. No caso do preço da gasolina, o governo a manteve no mesmo valor por longos anos, mesmo a comprando mais caro a no exterior e vendendo nos postos por valores artificialmente manipulado, causando um rombo nos cofres da Petrobras, Na energia elétrica, retirou os impostos federais incidentes sobre as contas e fez malabarismos para vencer as eleições. Conseguiu, mas agora a sociedade está pagando um elevado preço. A política objetiva apenas formar alianças para se manter no poder. É o que todos os partidos querem: alcançar e se manter no poder, mesmo sem ideologia partidária, programas coincidentes ou similares, se corrompendo ou sendo corrompidos em seus princípios ideológicos, morais, éticos e em todas as promessas que fazem de defender a sociedade coletiva.

Como se não bastasse, surge agora usando o Espaço Eleitoral Gratuito, uma nova agremiação – O PARTIDO DA MULHER BRASILEIRA. Muito coerente no nome, nas promessas, na incoerência de dizer que lutará para melhorar o Brasil. Por que mais um partido político? Só para receber verbas partidárias e servir de sigla de aluguel? Muito provavelmente sim! Enquanto todos os políticos prometem que seus partidos são bons, são diferentes em sua formação, ideologia, princípios éticos, todos terminam sendo exatamente iguais: mudam os nomes, prometem, prometem e não cumprem. 

No mês de fevereiro, começará o novo “baile de máscara” da política brasileira, porque termina o recesso parlamentar. Na Câmara e no Senado, não sei quem usará a melhor delas, Mas todos a usarão em forma de novas denúncias, pedidos de novas CPIs etc. Enquanto a economia do Brasil continua estagnada, os políticos estão maquinando suas próximas jogadas de mestre em silêncio, para derrubar a última pedra e concluir o “cheque mate”, do tabuleiro de xadrez!.Mas não será a solução!

7 comentários:

  1. Luiz Castro/deputado estadual no AM19 de janeiro de 2016 às 11:32

    Baile de Máscaras tragicômico...

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  2. Uma excelente cronica, um retrato fiel da infeliz realidade do nosso país.
    Bravo!
    Um abraço

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  3. PRÍNCIPE DA SOLEDADE19 de janeiro de 2016 às 12:22

    Na verdade a economia não está parada, anda para trás, ou seja o Brasil entrou em recessão.
    A culpa disso é basicamente de quem governou o pais nesses últimos dez anos.

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  4. Carlos muito bom oke postou sobre uma situação da politica em k nos encontramos .realmente oke precisamos é uma
    limpeza geral.nao adianta fazer pela metade.ja vimos. Atitudes iguais resultados iguais
    Atitudes diferentes
    Resultados diferentes. Isso e fato.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Estamos em compasso de espera depois das eleições de outubro 2014. Política, como quase tudo na vida, é uma questão de gosto, e não se discute. Pelo menos penso assim. Afinal, tem gente que gosta do PT, do PSDB ou demais partidos, mesmo que façam burradas e causem estragos consideráveis.

    Um exemplo típico desta assertiva é o governo petista que nos governa há doze anos. Dizer que só cometeu erros seria um julgamento rigoroso de nossa parte, pois mesmo que muitas de suas realizações tenham um cunho populista, ao menos ofereceram uma nova perspectiva à uma significativa parcela da sociedade brasileira, pena que com fins eleitoreiros.

    Por ter sido assim, apresentou ao mundo uma nova face de desenvolvimento que abriu as portas para que o capital estrangeiro investisse consideráveis recursos em nosso país, gerando desenvolvimento da economia, empregos e uma euforia que redundou na reeleição de Lula e a indicação da Dilma para sucedê-lo.

    Foi uma época de aparente progresso que fez o mundo acreditar que, finalmente, havíamos decolado rumo ao G8 (Grupo dos mais ricos), a exemplo da China que vinha acelerando a sua economia em índices inacreditáveis de crescimento do PIB, ao se transformar de um país estritamente agrícola numa superpotência industrial de respeito.

    Tudo indicava que seguiríamos o mesmo caminho, pois as evidências apontavam para um rápido crescimento da competitividade das nossas indústrias, e o consequente aumento das exportações de produtos primários e manufaturados aos demais países.

    A descoberta do Pré-Sal, por outro lado, abriu perspectivas alvissareiras que nos tornássemos autossuficientes na produção de petróleo em pouco anos, nos livrássemos da dependência estrangeira e da consequente fuga de capital para a sua aquisição, cujos preços sofrem sempre os efeitos das tensões existentes nos mercados externos.

    Então, de repente, a economia começou a perder o ritmo, as exportações diminuíram, as indústrias sucatearam, a inflação corroeu a moeda e perdemos a credibilidade que havíamos conquistado sofregamente.

    O que ocorreu, realmente? Má gestão? Excesso de otimismo? Falso crescimento da economia, feito com base em dados manipulados? Projeções fantasiosas de um desenvolvimento calcado apenas em suposições? Uma corrupção desenfreada que gerou inquietação em nossos parceiros comerciais, a ponto de levá-los a retirar o capital aqui investido, ou foi devido a desastrada tentativa da implantação uma ideológica socialista estranha às nossas tradições republicanas que gerou desconfiança no mercado externo?

    Não sei ao certo o que tenha acontecido, apenas que o sonho acabou e o pesadelo começou, em razão dos aumentos da corrupção e da consequente perda de confiança junto aos nossos parceiros comerciais, o que levou o Brasil a perder o ritmo do desenvolvimento e a deteriorar a sua economia nesta era de incertezas.




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  7. Prezado Carlos Costa. Lúcida e tempestiva tua crônica. Realmente, caro amigo, nosso querido Brasil, nos dias de hoje, muito se assemelha a um grande barco a deriva, sem comando e sem rumo ; sem rumo e sem força E o pior de tudo é que no jogo de que falaste, os sempre presentes e viciados jogadores, todos fazendo que fazem o certo, aos poucos e à sorrelfa, vão enganando o povo.

    È triste, meu amigo.

    Recebe meu fraterno abraço.

    Vasconcelos.

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