Dois vídeos em sequência, postados
pelo leitor Wilson Lalor, mostrando uma pessoa, dentro um carro em
movimento, provavelmente um policial civil já espancado, humilhado e filmado e
sendo ameaçado por bandidos armados dizendo que ele e dizendo que seria “morto” e, depois, a mesma
pessoa já agonizante no chão com camisa amarela sendo metralhada. Esses dois
vídeos analisados juntos ou separados, me passaram a certeza que retornamos à Barbárie,
abolida no século XIX e retornando em pleno século XXI, quando as maiores
atrocidades são filmadas, postadas e compartilhadas em rede sociais.
Não consegui saber em qual
Estado teria sido feito a filmagem. Talvez, tenha ocorrido no Acre, no qual
está ocorrendo uma disputa pelos pontos de tráfico no Estado. Recentemente uma namorada de um traficante
que teria dado ordens de dentro da prisão para executá-la usando o celular. A
filmagem seria a “prova” da execução da inocente moça embora que o único crime
que cometera foi ter se envolvido com um traficante preso.
O compartilhamento deixou-me chocado
com tamanha brutalidade e deu-me a certeza que estamos retornando à Barbárie,
dessa vez porém a “Tecnológica”. Seria a prova mais evidente do
retorno ao Estado de Natureza, abolido do mundo no século XIX e substituído
pelo Estado Social? Quando é que os congressistas acordarão para toda essa
brutalidade e apresentarão um projeto de Lei propondo uma Pena Social de pelo
menos três anos de internação obrigatória para tratamento da Dependência
Química. Talvez se o deputado estadual Luiz Castro, candidato ao senado
pela Rede
Solidariedade, espero e aguardo que seja apresentado, mesmo que
seja rejeitado em plenário.
No século XXI em plena era da
tecnologia não esperava assistir o retorno rápido época da bestialidade social,
às execuções filmadas e postadas em redes sociais, mesmo que venha servir de prova
contra os criminosos. Ninguém tem o direito de executar ninguém sumariamente,
sem direito a um julgamento justo.
"Não
defendo o crime, mas o direito de o criminoso ter direito a um julgamento
justo"
como me ensinou em.1982 o jurista amazonense residente no RJ, Carlos
de Araújo Lima, autor de dois volumes também lançados em Manaus que
defendeu famosos crimes no Tribunal do Júri da capital carioca, como “O
Crime da Toneleira”, como ficou conhecido o atentado contra o
Jornalista, político, Carlos Lacerda na Rua Toneleiro, que levou ao suicídio do
presidente Getúlio Vargas, dezenove dias depois do atentado. Vargas,
historicamente é conhecido como “O pai dos pobres”.
Olá Carlos, Estou de volta , para colocar as mensagens em dia.
ResponderExcluirInfelizmente aqui no Brasil a politica dos direitos evoluiu bem mais rápido do que a politica dos deveres, deu no que deu.. Para mim , direitos humanois são para humanos direitos... não para acobertar muitos bandidos que estamos vendo por ai amparados por nossa legislação.
.. comecei mas não coñsegui coñtinuar a leitura do artigo....e' chocañte...
ResponderExcluirhttp://carloscostajornalismo.blogspot.com/2018/06/a-volta-da-barbarie-wilson-lalor.html?m=1
ResponderExcluirMuito bem explanqda edsa cronics.
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