Que a Educação da Matemática e Portuguese estavam em franco declínio, já sabia por pesquisas científicas. Contudo a leitora Maria Odília do grupo de zap Manaus 24 horas. compartilhou uma constatação
sobre o ensino de matemática.
A leitora compartilhou vídeo de uma
pesquisa empírica e perturbadora ao mesmo tempo aos professores de matemática,
principalmente. Aos professores de língua portuguesa, futuramente, mostrando as
respostas negativas de 3 pessoas. A primeira comercializava “geladinho”. Custava 0,50 centavos o entrevistador
lhe propôs que vendesse 5 por 2,50 e a resposta foi NÃO, porque teria prejuízo para comprar leite, açúcar e os outros
ingredientes necessários à confecção de outros iguais. A segunda pessoa vendia
farinha. Custava 3,00 reais e 2 pacotes custariam 5,00 a pessoa pergunta se
podia vender 3 pacotes por CR$ 10,00 e a resposta também foi NAO! A última pessoa vendia 2 por 5,
mas não queria vender 3 por CR$10,00.! A última pessoa do vídeo era uma vendedora
de galinha. Cada uma CR$ 25, 00 reais cada. A vendedora recusou vender 3 por
RR$ 75,00 dizendo que a galinha era "de
“maínha” e ela teria de vender cada uma a 25 reais. O último teste empírico
feito foi com uma pessoa identificado apelido de “Jacare” que comercializava churrasquinho a Cr$3,00 reais. O
suposto comprador se propôs 9 reais em dois e a resposta foi NÃO! "Não entendo esse cara"! Foi o que deu para ouvir no áudio,
dito ao vendedor,
Como professor universitário
aposentado de várias disciplinas e uma delas de Estatística Básica em Serviço
Social, que usa matemática também, fiquei estarrecido com a constatação em
vídeo e sem metodologia científica que a respaldasse ou a envolvesse.
Empiricamente, contudo, confirmou o
que já foi constatado cientificamente: o brasileiro está desaprendo o ensino
matemática e começa já desaprender também a bela, difícil e cheia de regras da
língua de Camões, pelos vícios como costuma se comunicar pelas redes sócias!
É isso que resulta do tal do "empurrometro". Não importa que o aluno tenha aprendido alguma coisa. Importante mesmo é ter números "eloquentes" em estatísticas indicativas de "quão" eficiente é o ensino brasileiro. Mas na hora do "vamos ver", ou então do "pegar p'ra capar" é que são elas. Não existe ninguém em casa.
ResponderExcluirO professor sem autoridade na sala, obrigado a empurrar o aluno para frente, pouco importando seu nível de desenvolvimento, só podia resultar nisso. Um povo cada vez mais ignorante em questões básicas. Mormente matemática e língua portuguesa. Matemática é a ferramenta que todos, sem exceção mesmo, usam em seu dia a dia para trabalhar, comprar, vender, construir e tal. Já a língua portuguesa é a ferramenta de comunicação indispensável à boa compreensão de qualquer coisa. A seguir os passos que estamos dando, não tarda para estarmos nos comunicando por gestos, mais do que por palavras. Teremos regredido ao nível dos símios ou então ficaremos surdo/mudos. Nada contra essa deficiência pois as pessoas não escolhem ser assim. Porém deixar de usar corretamente a linguagem, desenvolvida a duras penas durante milênios, construindo belas figuras de linguagem, poemas de toda sorte, ler e se deleitar com romances de qualquer categoria, é simplesmente inaceitável.
sao os "analfabetos" funcionais da matematica...
ResponderExcluirNão posto vídeo por crítica, pois entendo muito bem hoje o mundo em que vivemos. Então devemos viver igual um barco em alto mar, procurar sobre viver entre as ondas grandes e pequenas...
ResponderExcluirLamentavelmente não vai parar por aí. Não tem como, pois essa geração é que "ensinará" a próxima.
ResponderExcluirO que falo, creio que tem embasamento no conhecimento de causa. Me aposentei pela UTFPR, há 15 anos depois de passar 30 anos em salas de aula, lecionando matemática e física. Além disso tive, no ano de 1963, tempo que o se fazia o Ginásio, na segunda série um excepcional professor de português. Tanto que hoje tenho oito livros de literatura (contos e romances) publicados, com comentários elogiosos de diversos expoentes da área, espalhados por todo país.
ResponderExcluirNão me considero alguém altamente especializado, apenas tenho conhecimento suficiente para formar uma opinião com equilíbrio e ponderação. Sinceramente, lamento toda essa situação. Isso me faz lembrar do esforço insano que sempre fiz para levar os meus discípulos ao aprendizado proveitoso da matéria, inclusive corrigindo os erros ortográficos e gramaticais nas provas e trabalhos. Sempre havia quem reclamasse pois consideravam ser desnecessário o uso correto da língua portuguesa fora das salas de aulas da disciplina. O ensino da língua é algo para a vida, não para o momento do curso, realização das provas e obtenção de nota suficiente para ser aprovado.
Coloco-me à disposição para opinar e mesmo outros eventos relativamente a esses assuntos, pois neles tenho fluência suficiente para fazer algo de bom nível..
Um ótimo final de semana prolongaaaaaa...doooooo. (feriadão).