domingo, 27 de maio de 2018

VIVER E MORRER NÃO SÃO FÁCEIS (ORLANDO ZUIM)



Viver não é fácil; morrer, também não é. É terrível! Só pensar em ter o corpo e a dignidade disputados pelas funerárias particulares, que fazem uma espécie de leilão descontos e até preços “promocionais” só para ter mais um corpo inerte sepultado em um de seus caixões e tê-lo como "cliente forçado”, revolta-me porque não podendo sequer se defendemos contestar ou negociar os preços ofertados em promoção! A estrada da vida tem curvas, retas e morrer é mais difícil.

Nas duas vezes em que fui operado para tratar de um “empiema” no Hospital São Joaquim, da Beneficência Portuguesa, seguia de trem para convalescer na casa de minha irmã Mara Braga. 

Nas poucas vezes que passeávamos de carro, o observava aos fundos do cemitério municipal, a Funerária Municipal de Jundiaí, município paulista com 409.497 (censo IBGE 2018) e Manaus com mais de 2,3 milhões de habitantes ainda não o possui? A capital da ZFM é uma grande ilha de riqueza, desenvolvimento e cercada de miséria por todos os lados!

Segundo dados da Firjam, Jundiaí é um dos municípios mais seguros do Brasil, com risco de homicídio de 6,88 para cada100 mil habitantes (dados de 2013) e, também, é o primeiro município em Saneamento básico do Brasil, com de população com mais 300 mil habitantes.

Não sei quem foi o prefeito que o construiu, nem o ano e nem se usou os serviços ofertados pelo município, mas acho que não!

Viajando ao Rio Grande do Norte, pela TAM, fiz amizade e conservei com o dentista Orlando Zuim de Jundiaí. Vibrei também por saber que era do município que visitava e gostava. Ele vibrou quando lhe disse que apesar dos problemas de saúde, ainda alimento um blog. Conservo  a virtual com leitor Faustino Vicente, também residente no município mais agradável do Brasil.

Foi maravilhosa a convivência com o dentista e foi terrível com e terrível por constatar e verdadeiro o descaso contra a população de Manaus!

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