terça-feira, 15 de novembro de 2011

SEM CIDADANIA, PARA ONDE VAMOS?



Sem o pleno exercício do mínimo de cidadania, o Brasil não terá  futuro. E toda cidadania pode e deve ser ensinada em Escolas que, infelizmente, estão falidas e despreparadas devido ao excesso de desvios de recursos públicos, de merenda escolar, por prefeitos corruptos e  governadores que não investem no que deveriam fazê-lo!

A cidadania, quando exercida em nome de todos e para o bem de uma coletividade organizada, é saudável. Contudo, quando é exercida somente em benefício próprio, chega a ser abominável!

Afirmo isso porque tenho visto muita falta um total desrespeito às leis por uma maioria em detrimento de uma minoria de cadeirantes, grávidas, idosos, deficientes de uma forma geral e muitas outras. Sem falar nas pessoas que usam banheiros coletivos e não puxam a descarga, urinam e não acionam a água depois, de motoristas que furam os sinais vermelhos, atropelam e matam enbriegados  ou furam a passagem de pedestre, mesmo que alguma pessoa esteja passando sobre ela!

Em supermercados, em shopings, em muitos outros lugares também, além desses fatos mencionados, os mais “espertos” levam sempre vantagens e complicam à vida de quem realmente necessita, estacionando carros em vagas reservadas para cadeirantes, idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais – o fato que mais me revolta. Para piorar ainda mais a canalhice, tem sempre um outro carro que estacionanado na faixa amarela demarcada para que o cadeirante possa descer de seu veículo em e usar o seu direito de ir e vir.

Sem  contar que os locais que já demarcados, quando têm policiamento interno, este não impõe qualquer respeito ou autoridade sobre o infrator e também não encontra amparo nas autoridades que podem punir esses engraçadinhos que usam seus automóveis para desrespeitar o direito dos outros.

Não é exatamente meu caso, pois não uso cadeira de rodas! Mas cidadania é isso: não ser e querer para os outros!

Mas é o direito de poucos se impondo ao direito legítimo desses portadores de deficiências, grávidas e idosos, principalmene. Sem contar com a total falta de delimitação de espaços para elas, conforme determina as Resoluções do Contran.

Como poderemos ter um país justo se seu próprio povo não respeita normas mínimas de civilidade e de obediência às normas instituidas?

Como poderemos esperar que os políticos não façam uso de nosso direito de votar, se não estamos preparados para exercê-lo? Se desrespeitamos elementares normas de civilidade e urbanismo!

Como poderemos exigir que os administradores públicos sejam honestos, probos, corretos se o eleitor não o é, com raras exceções?

Infelizmente,  vivemos em um país de impunidades, onde se torna bonito roubar, desviar, fraudar e ninguém é punido. Então, torna-se melhor ainda desrespeitar pequenos direitos básicos de civilidade, de urbanidade e de cidadania, já que temos a total certeza da impunidade!

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