Como já escreveu o
poeta português Fernando Pessoa, (“navegar
é preciso, viver não é preciso”) com relação às denúncias contra os
ex-governadores e hoje senadores pelo Amazonas, Eduardo Braga (PMDB e Omar Aziz (PDS), digo “investigar
é preciso e punir também será preciso” caso tenham culpa e que sejam ou absolvidos se não conseguirem provar nada contra os dois ex-governadores do
Amazonas e ambos senadores pelo Estado, que foram denunciados pelos
ex-executivos Rogério Nora Sá e Clovis Primo, da Andrade Gutierrez, de exigirem
propinas durante da empresa, durante a construção da Arena da Amazônia. Não
acuso e nem defendo os dois ex-governadores do Amazonas, mas peço que estendam
as investigações aos sete estádios construídos
para a Copa do Mundo e mais à Ponte Rio Negro, realizada pela mesma
empresa.
Rogério Nora Sá estima
que foram pagos de R$ 20 a 30 milhões de reais durante ao Governo Eduardo Braga
e Clovis Primo disse que o ex-governador lhe fazia ameaças se houvesse atrás no
pagamento da propina. Omar Aziz, vice de Eduardo Braga, teria continuado com o
esquema de propinas, mas teria aceitado redução de 10 pagos ao Governo Eduardo
Braga para 5% durante o Governo de Omar Aziz, mas lhe teria pedido 20 milhões
pelo volume de obras que tinha no Amazonas (deve ter incluído também a Ponte
Rio Negro), porque tinha que pagar despesas de campanha. Como convivi com Omar
Aziz durante sua gestão como vice-governador e secretário de Segurança no
Amazonas, é possível que tenha se irritado mesmo e ameaçado de se vingar contra
a Andrade Gutierrez, como disse que se vingaria quando protelei a oferta do
Auditório do SEST/SENAT, durante campanha eleitoral, para que realizasse uma
reunião com a comunidade. Tive medo e cautela até autorizar, porque temia que
fosse para tratar de algum assunto de campanha política partidária, o que era
proibido.
Na mesma denúncia,
também foram citados o governador de Brasília, Agnelo Queiroz (PT) e o
ex-governador José Roberto Arruda, do Democrata. Notas foram emitidas pelo
governador Eduardo Braga e Omar Aziz, não disse nada até agora. Obviamente,
negou porque nunca
vi corrupto admitir que seja, mas já vi muitos inocentes sendo condenados
injustamente. Por falar em inocentes e condenados, dos 23 ministros indicados
para o novo Ministério de Michel Temer, pelo menos sete deles ou 32% são
investigados pela Justiça ou foram condenados a devolver dinheiro ao Governo
Federal, como é o caso de Ricardo Amaral, da Saúde.
Só quero ver se em caso de nova
condenação em segunda estância colegiada, o ministro Ricardo Barros será
recolhido ao xadrez como determinou recente decisão do STF ou se haverá um “jeitinho brasileiro” para que continue
recorrendo, em vez de trocar o confortável gabinete ministerial, por uma fétida
e superlotada cadeia do Brasil. O Ministro do STF, Luiz Fux, já negou o arquivamento do inquérito contra todos
os envolvidos no mesmo processo do Ministro da Saúde de Temer.
ESCREVEU E NÃO LEU O P....COMEU!!!.
ResponderExcluir- Muito bem!
ResponderExcluirO marketing desse governo; quando afirmou que iria extinguir a corrupção, elevar o prestígio do país no exterior e colocar a nossa Bolsa de Valores em alta no Mercado, entrou totalmente em contradição ao convocar ministros ainda com nomes relacionados a falcatruas das quais eles próprios relacionaram o Lula.
ResponderExcluirQueremos sim ver tudo apurado, em todos os níveis, de todos os lados.Queremos saber como foram feitos os empréstimos concedidos pelo BNDS, o programa Médicos Cubanos, a distribuição de terras feita pelo INCRA , as distribuições de Bolsas Família, as contas das campanhas eleitorais, etc. Tudo apuradinho no papel, tim tim por tim tim e que todos os envolvidos em irregularidades paguem pelos seus crimes e abusos .Estamos cansados de ver as denuncias de irregularidades e ver que não foram devidamente apuradas. Chega de safadeza, de crimes de responsabilidade, de corrupção, de abusos de autoridade. CHEGAAAAAAAAA Vamos começar a renovar a cara deste nosso pobre país...
ResponderExcluirA Casa Grande fechou questão. Operação abafa. STF junto e misturado. Voltamos a ser um republiqueta de bananas. Caminhávamos rumo à civilização, ainda que com passos lentos. De volta aos anos cinquenta, sem CLT, sem direitos. Quem apostou que o impitiman era contra a corrupção, se lascou. É para abafar e proteger corruptos. Entre eles: Moro, Globo & Cia, Congresso Nacional, Ministério Público, Polícia Federal, procuradores, FIESP, e Washington, etc.
ResponderExcluirTomaa que isso dê em alguma coisa. Esses 2 são ratos de porões.
ResponderExcluirconcordo plenamente carlos com voce
ResponderExcluirApurar é vital!
ResponderExcluirMas mesmo que este não seja o governo que sonhamos, creio que é imensamente melhor que o anterior, e o melhor que podemos ter neste momento. Neste momento.