Jornalista não tem
partido, desfralda bandeira ou defende
radialmente um partido no poder ou uma ideologia. Defende, sim, democracia, a liberdade e o exercício pleno de
suas atividades profissionais sem amarraras ou mordaças de qualquer tipo. Entre
os profissionais, dizem que o jornalista também não tem nem sexo, devido à
atividade profissional que realiza, mas tenho dúvidas quanto a essa assertiva. Todo
jornalista, se desejar empunhar alguma posição política, escreve artigo, assina-o
e se posiciona livre politicamente de forma responsável e ponderada.
Na faculdade aprendi
que assim deveria se posicionar o profissional antes aos fatos que
relatava. Pratiquei esse aprendizado durante
os seis anos em que fui repórter em A NOTÍCIA, nos três anos como Editor Geral no Jornal do
Comércio e mais quatro no Diário do Amazonas.
Orientava aos profissionais que trabalhavam na redação sob meu comando a escreverem
matérias sem envolvimento com elas. Caso desejassem se manifestar contra o que
escreviam, redigissem artigos e a
revisava só para ver se seguiam o caminho certo e os publicava sem
interferência, mesmo que fossem contrários à linha editorial do Jornal. Depois,
me tornei Assistente Social e segui outra carreira, mas não perdi o faro de jornalista que adquiri.
Essa presença ficou impregnada no meu sangue!
Por isso, estou cansado
de ver vídeos e ler comentários pelas redes sociais perguntando: “você viu a cara do jornalista ptralha?” “você
viu como ficou o jornalista do PT com a resposta que o fulano deu?”. Também
fiquei cansado de ser criticado pelas redes de whatsapp pela independência que
mantenho ao escrever, olhando tudo de cima, com estranhamento, sem me envolver
ou me apaixonar por nada. A isso, chamo de independência crítica sem, sem
paixões exageradas. De tudo o que leio e vejo, considero baboseiras, de pessoa
que não sabe o que é jornalismo isento e sério ainda existe. Vejo tudo com
estranheza, mas sem ser agressivo e sem ser tendencioso! Em política, nem tudo
o que parece o é de verdade. Hoje, um grupo se forma para chegar ao poder.
Amanhã, passam a ser inimigos e depois voltam a se unir de novo, se declararem
amigos e tudo visando uma nova disputa eleitoral em nome de poder. A isso,
chamo de cenário político ou um teatro
de momento! Depois, tudo se arruma. As estranhas e complicadas configurações
políticas precisam ser analisadas e entendidas dentro de um contexto mais
amplo, não de hoje ou de amanhã. É difícil analisar política sem paixões!
Defender bandeira, ideologia
ou criticar a cobrar postura crítica de jornalistas fica para os radicais! Os radicais conseguem perceber que por trás de
tudo existe um Brasil que deve ser preservado. Radicalismo extremado parte
sempre de quem não conhece nada e critica só por criticar, sem base, sem
conhecimento e sem noção. Dificilmente conseguirá ver, também, uma atividade jornalística
isenta também pode existir sem ideologia, bandeira ou críticas extremadas para
um lado ou para outro. Também não conseguem ver e aceitar que em todo Governo democrático, existe
um pouco de ditadura disfarçada!
Os radicais extremados
ofendem e não conseguem ver além de seu próprio nariz e de seus próprios
interesses imediatos por voltar ao poder a qualquer preço para se perpetuar
nele, indefinidamente!
No caso em pauta o Jornalista do bem, busca as informações verdadeiras e as repassa com a maior clareza a seus leitores!!!.......Digo alguns conseguem!!!.......A Informação hoje deve ser bem real, caso contrario, se dão mal!!1..
ResponderExcluirA Democracia permite a liberdade em equilíbrio com o Estado de direito....O que temos no Brasil e no Mundo são Empresas que se dispõem em ganhar dinheiro, e impedem seus comandados a só publicarem seus interesses, e nós ficamos a merce de informações, e ´so nos dão o que lhes convêm!!!.
ResponderExcluirmeu querido amigo, vc está inteiramente certo! Meu filho me diz a mesma coisa. Sempre admiro sua capacidade de ver as situações com clareza, e escrever com perfeição.
ResponderExcluirVerdade. Vamos ver o que acontecerá
ResponderExcluirFalsificadores, racistas e pecadores Ambiciosos, mafiosos, são blasfemadores É o mundo o qual nós vivemos nesse tempo Os homens vivendo como folha levada ao vento��
ResponderExcluirE verdade.
ExcluirMuitas vezes, quando fazemos cobertura política, as pessoas acham que somos partidários. Infelizmente, muitos são, mas ainda existem muitas que ainda defendem o princípio da isonomia. Abços!
ResponderExcluirParabéns pela lucidez do texto. Assim vejo o jornalista também.
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