domingo, 25 de junho de 2017

A FALÊNCIA DO ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL


Com a descrença cada vez maior nos Aparelhos de Repressão e Punição do Estado de BEM-ESTAR SOCIAL, surgido no século XIX depois de muitos estudos e debates e diante de mais de 200 políticos - senadores e deputados - envolvidos em denúncias, o roubo de um celular justificaria o espancamento de uma pobre e talvez, analfabeta moradora do morro Cidade de Deus, no Rio de Janeiro? O vídeo rivalizou pelas redes sociais.


No vídeo me foi enviado por Jonas Santos, por uma rede social de whatsapp, vi uma de pele de cor negra, cabelo encaracolado, sendo obrigada a ler um cartaz e Deu para notar que mais de uma pessoa espancava enquanto era filmada e, em seguida, espancada com pedaços de madeira por criminosos por criminosos que atuam no Morro. Eles fazem justiça pelas próprias mãos! 

a mulher, que era obrigada a repetir palavras de seus espancadores, como “não vou mais roubar celular porque aqui tem comando”. Uma tortura ridícula e desnecessária!

Diante dos milhões desviados da Petrobras pelos políticos de Brasília, "representantes" de uma sociedade também corrupta formada por Aparelhos de Estado, como família igreja, polícia e demais órgãos integrantes de uma sociedade, não seria suficiente prender a meliante, entregá-la à polícia para apenas fazer um BO e responder o inquérito em liberdade?  

Mas a total desconfiança e a lentidão do aparelho da Justiça faz com que se volte ao tempo da barbárie, do "olho por olho, dente por dente" , que não resolve nada!

No vídeo que recebi de Jonas Santos ainda tinha um desafio provocativo à Colisão de Direitos Humanos e a deputada Maria do Rosário pedindo que agissem com relação ao espancamento. 

Não aguentei ver tamanha barbárie e compartilhei o espancamento, pedindo que compartilhassem também, até a chegada aos dois provocados -a Comissão de Direitos Humanos e a deputada Maria do Rosário.  

Não podemos voltar à época da Barbárie e nem ao Governo da Ditadura!


Um comentário:

  1. Diante da falência do Estado, em suas várias esferas, provavelmente cenas assim devem estar ou irão se repetir muitas vezes pelo nosso país . Quando a justiça formal é colocada em "xeque", a informal acaba ocupando o espaço..

    ResponderExcluir