sábado, 10 de junho de 2017

JUSTIÇA 3 x IMORALIDADE 4


Sem levantar qualquer suspeita sobre o resultado final, porque aprendi no curso de direito inconcluso que “decisão de Justiça” se cumpre primeiro e se recorre depois, já esperava o resultado de 4 pela continuação da permissividade dada às chapas majoritárias e 3 pelo fim da corrupção, dada pelos ministros do STJ.


Se o TSE tem conhecimento de que "todos os mandatos estão contaminados por caixa 2" como declarou o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, nomeado por Michel Temer, por que nunca tomou uma atitude de oficio, contra todos os políticos que transformaram em corriqueira essa prática? O que faz um ministro se sabe que todas as campanhas políticas estão contaminadas por pratica de Caixa 2 e não faz nada? 


No mínimo uma vergonha por não ter tido coragem de saber e não fazer nada!? Citando Pôncio Pilatos e sua intelectualidade, o ministro garantiu que abuso de poder político existe em toda reeleição de vereadores, prefeitos, governadores e chega até à Presidência da República, com fotos nas paredes, é uma forma de poder econômico. Ou seja, todos cometem abusos. Mesmo sabendo de tudo, ele votou contra a cassação ou pela continuação da prática pecaminosa e delituosa!

O ministro Admar Gonzaga justificou que embora as empresas não tenham prestados os serviços, eles "existem e ficaram comprovados as entregas dos serviços" conforme declarou em seu voto.

De que adiantou tanto tempo gasto pelo ministro relator Herman Benjamim no seu trabalho de colher mais provas, se tudo o que conseguiu coletar em depoimentos da Odebrecht, foi desprezado na hora de julgar? 

Embora com vastas provas testemunhais e reconheceu que houve emissão de "notas fiscais", admitiu confusão com as empresas que terceirizar seus serviços com contratos informais. 

Certo estava o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Itacoatiara, por dois mandatos consecutivos, Raimundo Silva, que decidiu não disputar um terceiro mandato e declarou em alto e bom tom:.

-Quando acerta foi o prefeito quem faz. Quando erra, são os vereadores que erraram, até quando se trata de segurança pública, que é um dever do Estado. Ele estava na frente da ex-presidente da Academia de Letras do Município, da qual ele também é membro, a professora Ester Araújo!


É a mais pura verdade!

2 comentários:

  1. Olá, Carlos.

    Esse filme todo mundo já assistiu muitas vezes, mais uma vez o brasil torna-se uma vergonha para o mundo.

    Um abraço, paz e bem

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  2. Pois é Carlos,
    A partir da contaminação politica do nosso poder judiciário , só podemos esperar mesmo são resultados assim,.
    Infelizmente a independência do poder judiciário hoje é apenas uma mera utopia.

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