sexta-feira, 18 de novembro de 2011

IBGE REVELA A VERDADEIRA FACE DO BRASIL


A verdadeira face do Brasil foi finalmente revelada: metade dos brasileiros vive com CR$ 375 reais por mês, segundo dados do Censo do  IBGE de 2010. Os dados não deixam a menor margem de dúvida: a renda dos 10% mais ricos do país é 39 vezes maior do que a dos 10% mais pobres. Então para que o Brasil arrecada tantos impostos se não os distribui bem em segurança pública, educação, habitação ou então não reduz a carga tributária? De que adianta um Brasil de tão poucos ricos com um povo tão humilhado na hora em que procura atendimentos em órgãos públicos?

Revelam dados do censo que muita gente no Brasil não sabe ler ou escrever, ou seja, são 14 milhões de pessoas nessa miserável cegueira educacional. Dados coletados mostram que, para quem tem mais de 15 anos, a queda no analfabetismo foi de 13% e entre as crianças de 10 anos, a redução foi de 11 a 6,5%.

Para um Governo que se propõe a erradicar a miséria, os dados oficiais devem ter sido um verdadeiro tapa na cara.

Faço um recorte em minha crônica para escrever um pouco sobre a Educação no Japão, que teve início mesmo antes da introdução da escrita chinesa no século VI, inicialmente restrita às classes aristocráticas e só chegando à população em geral no “Período Edo”, quando havia escolas específicas para a classe dos samurais, mas também escolas mistas que ensinavam  escrita, leitura e aritmética. Segundo o Wikipédia, graças a esse sistema, calcula-se que em 1886, época da Restauração Meiji, 40% da população japonesa fosse alfabenizada. Havia divisão em escolas primárias d universidades, que foi introduzida no Japão em 1871, como parte da “Restauração Meiji”. Como vem provando o povo japonês, a Educação de qualidade é o caminho para se resolver quaisquer problemas!

No Brasil, que vai de mal a pior em termos de educação,  corrupção,  esculhambação, impunidade e total falta de patriotismo, civilidade e  princípios morais, éticos e de cidadania, em quase todas as esferas de Governo, partindo em muitos casos dos próprios eleitores que não sabem votar,   jamais vamos chegar nem perto do que chega o Japão que, embora tenha pouco solo para ser cultivado, produz em poucos espaços e, conforme afirmou em sua livro sobre a migração japonesa para o Amazonas, a professora da UFAM, Michile Eduarda, até escola especializada à ensinar agricultura e cultivos foi implantada no Japão para ensinar aos japoneses como se produzir no campo, mesmo sem o país possuir muitas terras. Chama-se a isso, visão de futuro!

 

De acordo, ainda, com site de pesquisa wikipédia, desde 1947 a educação no Japão passou a ser obrigatória e inclui educação infantil, com crianças a partir de 3 anos de idade, ensino fundamental, dos seis aos 15 anos e quase todas as crianças continuavam seus estudos em um segundo secundario por mais três anos. De acordo com o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, cerca de 75,9% dos formandos do ensino segundário cursaram a universidade, a educação profissional ou outros cursos pós-secundários. O ano letivo no Japão começa no início do mês de abril e pode ser dividido em dois ou três períodos e há avaliações periódicas do material escolar utilizado.

No Brasil, é verdade que a água potável já chega a 91% dos domícilios das áreas urbanas, mas um terço das residências ainda não têm rede de coleta de esgoto. O Censo identificou        que pelo menos 500 mil mulheres entre 20 e 24 anos residem fora do Brasil, sendo os Estados Unidos o destino preferencial; depois Portugal. Mas há brasileiros morando em 193 países diferentes, hoje.


Para concluir minha crônica, afirmo, não adianta existir um país que arrecada milhões em impostos se o povo continua vivendo de forma miserável, onde a riqueza de poucos ocasiona a miséria de muitos, tudo isso porque existem muitos Ministérios e pouco trabalho prático! E a caixinha registradora dos impostos e da corrupção continua contando!

Um comentário:

  1. Olá, Carlos. Vim prestigiar suas crônicas no Brasil em Versos. Sobre os dados do IBGE (constatando o que sabemos faz tempo sobre a precariedade na Educação brasileira), antes é preciso dar ao povo uma condição mínima de moradia, assistência médica decente e emprego regular aos chefes de família, para então seus filhos frequentarem a escola em condições de aprender e, consequentemente, formarem opinião, pois a função da escola é ensinar o aluno a pensar. Mas, isto interessa aos que estão no poder? Meu forte abraço, Yolanda

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