Alimentos estão sendo jogados diariamente em lixões públicos, mas a miséria ainda continua batendo à porta de muitos brasileiros que os recolhem e os transformam em refeições para matar a fome de milhares de pessoas!
Diante da realidade incontestável, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, comandado por Tereza Campelo, criado no início do Governo de Dilma Rousseff para erradicar a miséria do Brasil, não apresentou qualquer idéia, proposta ou projeto para o enfrentamento desta doída realidade.
Enquanto isso, o excesso de produção de alimentos e o grande desperdício em feiras e mercados em o todo Brasil prejudicam famílias, que sofrem com a falta de planejamento racional para evitar que os alimentos cheguem ao lixo em face da ausência de comida na mesa de parte dos brasileiros que ainda vivem abaixo da linha da pobreza. Na realidade, isso se mantém como uma realidade nacional, apesar dos avanços sociais do Governo Lula. O Brasil cresceu, é verdade, mas de forma muito desigual.
Como o Ministério criado para cuidar do problema, nada fez ou disse para o que veio, e não definiu um projeto que justifique sua criação, melhor seria desativá-lo. Por que ele não cria e implanta um programa para combater o desperdício nas feiras e mercados do país? Exemplos positivos que deram certo, como o do “Mesa Brasil”, do SESC, que reaproveita alimentos que iriam para o lixo, e os transforma em alimentos saudáveis, deveriam servir de exemplo pelo Ministério da Fome e até incentivados, transformando-o em política pública.
Mas os feirantes jogam no lixo frutas, peixes, verduras e outras coisas mais. Por que os alimentos que são descartados no lixo, não são separados e doados para alguma entidade filantrópica?
É melhor perder tudo do que ajudar a matar a fome de muitos brasileiros porque miséria ainda há. Pobreza ainda persiste em nosso país, mas nada é feito para enfrentar essa realidade dolorida que leva pessoas a recolher e sobreviver em lixeiras públicas, catando produtos ainda aproveitáveis, que se transformam em sopa para parte da população brasileira.
Diante dessa triste realidade, é melhor extinguir o Ministério comandado pela ministra Tereza Campelo e transferir os servidores concursados para órgãos que necessitam de pessoal. Daria mais certo e teria mais eficiência e eficácia do que continuar mantendo uma promessa de campanha que jamais dará resultado porque não é uma política pública e, sim, uma política de campanha, feita no calor dos debates e das promessas.
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