Não é só uma
Guerreira Amazonas, empunhando arco e flecha e sem um lado do seio como são
descritas em livros, as lendárias índias guerreiras do Amazonas, que lhe
emprestam o nome ao Estado. Contam os livros que tinham que extrair os seios
para ficarem mais confortáveis com seus instrumentos de guerra. Sem arco e sem
flecha e portando seus dois seios, Sarah D A Lynch é mais do que isso, do
que uma guerreira da ficção. Ela usa a mistura de uma ficção e torna realidade,
a guerreira que luta com a pena e a inteligência que possui para protestar
em defesa dos índios do Xingu e da Floresta
Amazônica, tão cobiçada pelos estrangeiras quanto
desconhecida pelos brasileiros. “A BATALHA PELAS FLORESTAS”, é uma
obra de ficção/real e em breve deverá lançado também no Amazonas.
Como se
fosse um “Encontro das Águas” negras e barrentas dos rios que
embelezam a cidade de Manaus, descritas no livro OS SETE SEGREDOS DO
RIO AMAZONAS, ao final da BR-319, a guerreira Sarah D. A. Lynch se
agiganta no embate das águas e luta com as palavras, sem usar arco
ou flecha para matar ninguém; mas denunciar, apenas. Em nome de um ideal, a
autora usa a sua obra para destruir, com argumentos lógicos, fantásticos e também fantasiosos, a
ganância das madeireiras, dos destruidores da Floresta Amazônica, através das palavras de seus personagens Marcos, a namorada Airumã e
seu pai, o Senador Paraguaçu e o adolescente Cauã.
“A BATALHA PELAS FLORESTAS” se desenvolve entre a
ficção histórica, mística e o real, ambientado em Mato Grosso,
entre os índios que vivem entre a ganância dos fazendeiros, plantadores de soja
para exportação e para manter a sua cultura de pesca e caça, que está
ficando cada vez mais difícil pela presença de ONGs trabalhando
no meio deles e destruindo o pouco que ainda lhes resta da cultura que
ainda preservam.
De forma surpreendente, a
escritora se vale de seus conhecimentos e pesquisas, e os usa em uma linguagem misturada com o tupi-guarani
e o hebraico, prometendo concluir a toda história, iniciada na sua magnífica obra O
HEROI, no terceiro livro já em andamento
dessa trilogia maravilhosa no com seu próximo livro já titulado de “Gehinnom”. No livro “A Batalha Pelas Florestas”, a autora
revela os mistérios que existem em torno dos personagens de sua primeira obra, O HERÓI e segue a mesma linha temática suave e leve da
primeira. Enfim, ela é uma verdadeira
guerreira do Amazonas com seios normais, fazendo uso apenas da pesquisa, a
inteligência e a sua sensibilidade para construir um enredo maravilhoso sobre
um fim cantado e decantado. Ela deveria ser agraciada como o título de Cidadã
do Amazonas, quando vier lançar sua obra em Manaus, ao contrário
de muitos que nada fazem em favor da Floresta Amazônica ou
de qualquer outra coisa relacionada ao Amazonas, com seu o grito em favor dos animais, dos índios, da cultura...enfim
do seu povo que mantém a floresta em pé, mas vive de forma ainda muito
primitiva e desolada.
A
jornalista Terezinha de Jesus Soares, minha colega em A NOTÍCIA, em matéria
publicada na imprensa, recebeu o prêmio Esso
de Jornalismo anunciando que “primeiro
destruirão as florestas e depois morrerão os homens”. Na mesma linha, em
outro tom, o jornalista do mesmo jornal que não existe mais, se questiona para
quê preservar a floresta se o homem que vive nela não poder ser preservado e
conclui que se o homem não existir, a floresta também não existirá e morrerão
as matizes de todas as cores que a compõe e serão extintos Roberval Vieira de
Freitas, é mais incisivo ainda em seu livro de memórias, garantindo que pouco
adiantará manter a floresta em pé se os seres que nela vivem não forem
preservados, porque tudo também morrerá com o homem.
Ao
final de A BATALHA DAS FLORESTAS, Sarah D. A. Lynch presta uma homenagem
ao ex-presidente da Sydney Possuelo, indigenista, ativista social e etnógrafo, nascido
em uma família espanhola e lhe inclui na obra. O indigenista é considerado a
maior autoridade com relação aos povos indígenas isolados do Brasil. O Parque Nacional do Xingu foi criado por
Jânio Quadros, em 1961, depois de décadas de lutas em favor dos donos do
Brasil.
Khe
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