Eles voltaram! Não como
políticos voltam sempre em busca de novos votos, a cada 4 anos. Eles voltaram e continuam cantando e gritando
forte com seus frágeis pulmões.
Meus periquitos verdes
voltaram! Não estou escrevendo sobre campanhas ou sobre políticos que, mesmo
alguns mentindo para o povo, conseguem se eleger; outros, sinceros demais, não conseguem tempos iguais
nas rádios e TVs TVs, porque não fazem
alianças e a disputa se torna desigual na democracia do voto imposto por
punições. Embora, a Constituição do Brasil diga que todos são iguais perante a
lei e a Lei de Introdução ao Código Civil, determina que os desiguais devam ser
tratados como iguais. Essa máxima constitucional e legal, não é cumprida em
campanhas eleitorais: vence sempre quem tem mais alianças políticas, mesmo sem
qualquer ideologia que as justifiquem. Os desiguais e sinceros continuam sendo
tratados como desiguais e perdem as
eleições, ao contrário dos que se juntam
em grupos para alcançar o poder através de alianças. Essa prática, ainda legal,
mas imoral, precisa. Ela causa com uma profunda desigualdade e exige uma
Reforma Política, que muito se fala muito e a muito tempo e se faz sempre
remendos com pano velho!
Muitos periquitos
verdes morreram em acidentes no meio da pista da Avenida Efigênio Sales. Como
se fosse uma resposta aos homens que roubam seus espaços, eles voltaram a
cantar e os ouço pelo banheiro e vejo-os pela janela do apartamento no Mundi,
em meio a latidos de cachorros criados no Condomínio. Mas isso é outra história
que não tem nada a ver com essa crônica. Voltemos aos periquitos. Eles só cantam e bailam para um lado e para o
outro, como é de suas naturezas. Mas aguardam a divulgação oficial do laudo
apontando a “causa mortis” de seus
irmãos, recolhidos pelo IMPAM e Delegacia do Meio Ambiente e enviados seus restos mortais esbagaçados
pelos carros a duas universidades fora do Estado, a de Minas Gerais e a de Pernambuco, por razões
que até hoje desconheço! Embora funcionando
precariamente por falta de investimentos públicos, o IML/Am teria
condições de elaborar o laudo e apontar as suas “causas mortis”: se vítimas de venenos; ou, de se de atropelamentos.
Depois de cantarem todos os dias, entre 17:30 e 19 horas, voavam para o outro
lado da rua e dormiam em mangueiras no canteiro central da Avenida Efigênio
Sales ou nas palmeiras imperiais que ainda resistem em frente ao Condomínio
Efigênio Sales, onde pelo menos algumas palmeiras imperiais faleceram. Sempre
que passava diariamente em frente ao Condomínio, observava que foram plantadas quase
adultas, escoradas por madeiraras, mesmo
antes da conclusão do loteamento dos terrenos e da construção de mansões. Não
sei dizer se teriam falecido sufocadas pelas telas colocadas em suas copas ou
se pelo efeito do veneno que teria sido colocado nelas, antes das suas
colocações sobre as copas, para impedir a entrada dos periquitos que dormiam
entre suas folhas. O importante em que em novembro, dois anos se completarão e
até agora nada da divulgação do laudo das duas universidades.
O
primeiro e único laudo divulgado pelo
IPAAM, confuso e não muito claro, não foi preciso e deixou de apontar a “causa mortis”: se vítimas de veneno ou se atropelados
pelos carros que antes passavam pela avenida em grande Efigênio Sales, em
grande velocidade. Depois da colocação de placas em toda na área e da
determinação do Ministério Público em mandar retirar as telas, nunca mais
aconteceu nada de mortes e os periquitos voltaram a fazer quase o mesmo balé de
antes. Eles, porém, estão em número menor e já não possuem a mesma alegria e
não são mais tão graciosos como antes. A Banca Independente da Confraria do
Armando – BICA, um bar famoso na
Praça São Sebastião, frequentado por
jornalistas, advogados, intelectuais e outros “vagabundos”, como dizia um amigo, cujo nome preservarei, usou a morte
dos periquitos para fazer uma paródia
deles com um crime de grande repercussão, ocorrido em Manaus envolvendo
socialite casada que mandou matar a amante de seu amante e criou a marchinha “O Periquito da Madame”. A autora e os executores do crime foram julgados
e condenados.
De
que teriam morrido mesmo os periquitos que bailavam sem parar e depois voavam e
dormiam em árvores que existem no canteiro central da Avenida Efigênio Sales ou
nas palmeiras que ainda existem em frente ao Condomínio Efigênio Sales! (http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2014/11/nao-nos-calem-pai-o-que-fizemos.html) (http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2014/12/os-periquitos-estao-livres-dos-grilhoes.html)
Eu participei dessa luta morava bem na frente desse maldito condomínio. Ajudei a retirada das malditas redes.vi os buracos das brocas de veneno nos troncos das palmeiras. FORAM ENVENENADOS SIM
ResponderExcluirNuma democracia, como ocorre no Brasil nem todas as propostas os candidatos a política propõem são verdadeiras quando ganham esquecem o povo, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que queiram governar com seriedade para em pró do povo, que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas... Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
ResponderExcluirQue boa notícia!Logo que estejam adaptados a seu novo ambiente,esses piriquitos irão ser tão felizes quanto os outros.
ResponderExcluirQue assim seja!|
Abraços de MAR
I like u but next time pls write in English
ResponderExcluirCompanheiro Boa noite, concordo com tuas palavras, estamos vivendo tempos muitos difíceis, onde valores estão investidos, as pessoas estam se matando e mandando matar uns aos outros, até por causa de 20,00 reais, vc percebe que à desvalorização do ser, um sopro de vida tão importante, perdeu seu valor espiritual, que e dado por Deus.
ResponderExcluirAs pessoas não querem perder tempo apreciand o canto dos pássaros . Hoje temos muita pressa, e no fim não precisamos ter pressa pra nada, acredito que devemos sentar e apreciar o singelo canto dos pássaros. Pra mim e calmante para nossos nervos, tão sofrido com tanta injustiça, imoralidade , corrupção, bandidagem aqui temos assisto através dos rádios e Impresa televisiva, oro todos os dias, por suas melhores.
Símbolos de anúncios de bons tempos, tenho em minha casa, em meu jardim cenográfico, borboletas amarelas que me visitam regularmente
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