Com relação aos
depósitos de seres humanos, menores protegido pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente e de adultos também em todo o Brasil, existe uma solução possível.
Porém, será necessário que todos os atores sociais envolvidos com o problema se
desarmem e, juntos, remem suas canoas indígenas em uma só direção para evitar
esbarrões de interesses menores por pura convicção individual, pragmática,
conceitual ou ideológica, todas nem sempre confessáveis publicamente.
Esses depósitos de
menores erradamente apelidados de Centros de Ressocialização de Adolescentes, e
as Cadeias Públicas não ressocializam ou recuperam ninguém, muito menos e devolvem-os
à sociedade sem cometerem outros crimes. Ao contrário, retornam mais preparados para o crime mais graves ainda!
Todos ingressam nos Centros de Ressocialização ou nos presídios públicos com o
ensino básicos e deixam os locais, anos depois verdadeiros doutores nos crimes
que antes nem imaginavam que pudessem existir. Os adolescentes, nos Centros de Ressocialização,
aprendem a praticar mais eficazmente seus próximos crimes também.
O problema poderia ser
amenizado, resolvida se tentada pelo menos esse caminho, com a união de todos
os atores sociais, conjuntamente, todos remando para um mesmo lado, buscando
uma saída para o grave problema prisional brasileiro. Soltar por falta de vagas no sistema é a solução mais simples, porém, não a mais
eficaz. Se todos se unissem e remassem em busca de uma solução, seguindo todos
em uma mesma direção, já a teriam encontrado. Contudo, ficam um atacando o outro
e a solução não é encontrada. Os adultos e os adolescentes continuam sofrendo
em Unidades Prisionais depósitos chamados de Centro de Ressocialização ou
cadeias, continuam sem saber como podem ser recuperados e devolvidos à sociedade.
O que poderia ser
simples está ficando cada vez mais difícil uma solução. Como cidadão,
jornalista e assistente social, formado pela Ufam- Universidade Federal do
Amazonas apresento algumas ideias para serem discutidas, melhoradas,
aperfeiçoadas e praticadas para amenizar o grave problema da superlotação em todos os
presídios do Brasil e nos Centros de Ressocialização para Adolescentes:
1 A Justiça continuaria a cumprir
seu papel de condenar conforme seus crimes e transformaria as penas privativas de
liberdade em penas de tratamento químico contra a dependência às drogas e
retorno obrigatório à sala de aula para aumento de escolaridade e, se possível,
profissionalização;
2 Aos adultos, cumprir integralmente
toda a pena, sem redução, a menos que comprovem e sejam conferidas as condições
de tratamento químico e elevação de escolaridade:
Reduzir a idade penal para 16
anos e criminalizar atos praticados pelos protegidos pelo ECA , em casos de
reincidência no mesmo crime, principalmente se for envolvido com tráfico de
drogas, latrocínio, crimes envolvendo armas de qualquer tipo, estupros e outros
crimes correlatos.
Das ideias que
apresento como contribuição, porém, a mais importante seria a Justiça condenar a
tratamento químico em hospitais públicos e determinar a todos a elevação da
escolaridade e não simplesmente condenarem-no e os direcionarem aos atuais
depósitos disfarçados de Centros de Ressocialização ou Cadeias Públicas, que
não passam de humanos depósitos de adultos e menores!
Perfeitas suas propostas e sugestões. Resta saber se "nossos representantes" políticos vão se interessar, Carlos Costa.
ResponderExcluirO tratamento contra a dependência química dos adolescentes, a meu ver, séria maior e melhor contribuição para reduzir a população carcerária do Brasil.
Parabéns amigo pela ia lucidez!