Gramaticalmente,
“mudança” significa: o ato ou efeito de mudar, de dispor de outro
modo. É um
substantivo feminino. Metamorfose, ainda gramaticalmente
escrevendo, é um tipo de mudança de uma coisa ou de um ser em outro, com a
transformação da forma que passam os insetos e batráquios durante o período de
seu desenvolvimento. No sentido figurado, metamorfose é a mudança no estado ou
no caráter de uma pessoa, é a transformação física ou moral. (https://www.significados.com.br/mudanca/)
“Mudança”
é a palavra mais ouvida nos discursos da maioria dos candidatos
a prefeito e vereadores de Manaus, que
começou morna, mas um evento de percurso na área de saúde envolvendo apoiadores
de um candidato poderá mudar ou não o cenário político. Quem administra a
cidade, apresenta “uma cidade digital”, que já estaria em andamento, sendo
implantada. A “cidade digital” interligaria
os principais serviços públicos municipais (consultas médicas, horário de
ônibus, serviços de energia elétrica etc..). Contudo, esquece que nem todas as
pessoas possuem acesso à internet, embora usem aparelhos celulares, com cartões
pré-pagos. Seria mudança? Quase colado
ao candidato que administra Manaus correm outros oito outros candidatos. Só dois irão para o segundo turno e só um terá
condições de dar seguimento à continuidade ou realizar as mudanças que o povo
tanto deseja, mas não tenho certeza se quer mesmo. Pelo menos em algumas pesquisas
de intenções de votos, um deles estaria
disputando voto a voto, também fala em
mudanças e anuncia quase as mesmas coisas, mas com outro nome. Sem poder ser
totalmente desprezada, não acredito em pesquisas. Elas só apresentam uma tendência
do eleitor. Acredito em votos silenciosos!
O atual prefeito se
aceitou uma estranha aliança nacional e recebeu em sua chapa um ex-“garoto propaganda” do candidato a
governador da época. Depois, se aliou a um atual senador pelo Amazonas no
programa em canal aberto de TV, muito popular, “Exija
seus Direitos” e foi ficando, ficando e se elegeu três vezes deputado
estadual e cumpre o seu primeiro mandato de deputado federal. Isso seria
mudança? Mudar é salutar, necessário e
imprescindível, mas exige coragem, impõe desafios e implica em mudança
comportamental na sociedade. A maior mudança deve ser feita primeiramente na
mente dos eleitores. Mudar implica
em variáveis e nem todos aceitam bem os
riscos da mudança desejada e necessária. Mudar para o nada é melhor não mudar
nada! Essa é a questão central. A primeira coisa que precisa mudar são as coligações
partidárias que prejudicam a equidade do tempo de uso da TV e rádio nos
horários eleitorais gratuitos. Sem essa mudança, nunca haverá tempo igual para
todos os candidatos e, portanto, será a prática de uma democracia “meia boca”. Mudanças
precisam ser feitas no Código Eleitoral e atingirão o campo político: o fim dos
suplentes de senadores sem voto, a criminalização do uso de Caixa 2 em
campanhas eleitorais. Essas seriam, em tese, as mudanças aguardadas pelos eleitores! Mas
será que os deputados federais, vão aceita-las? No mínimo, que o tempo de TV e
rádio, fossem iguais para todos, já seria um sinal de mudança verdadeira!
Manaus da era digital
ainda vive em meio a alguns fantasmas históricos do passado de abandono: um porto
de barcos regionais que data do século XVIII e foi ficando, ficando, enterrando
dinheiro público com seguidas obras com nomes de revitalizações e outros nomes que inventaram para gastar
dinheiro do contribuinte. Outra é a Estação Rodoviária de Manaus, inaugurada
pelo prefeito José Fernandes de Oliveira, em pleno século XX, mas da mesma
forma abandonada e uma vergonha para quem desembarca na cidade pela primeira
vez. Tanto o Porto como a Rodoviária foram ficando e ficando como provas das duas maiores vergonhas da cidade,
capital da Zona Franca, a chamada capital do Norte que cresceu muito e se
desenvolveu pouco em diversos campos da vida social e humana, sem falar no excesso de ruas esburacadas nos
bairros, calçadas desniveladas, esburacas e sem muito cuidado e etc.
No dia 2 de outubro, as
urnas falarão e eu acredito em uma mudança verdadeira, sem contaminação e resquícios
de um passado recente do Brasil de “sargenta”
PM e “oficiala” de Justiça, do
TJ/Am como querem se fazer passar duas candidatas ao posto de vereadores de Manaus que também
assassinaram a gramática, como o fez por decreto, a ex-presidente Dilma Rousseff! As urnas silenciosas falarão, depois de
abertas. Eu acredito!
Verdade
ResponderExcluirEmbora concorde com a linha do raciocínio devo acrescentar que a mudança nem sempre é sinonimo do melhor fazer. A continuidade do anseio popular em projetos já esperados a anos pode isso sim em verdadeira mudança.
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