Infelizmente, graças à omissão dos Aparelhos de Estado incompetentes, o tráfico e o consumo de drogas estão se espalhando por todo o Brasil!
Cenas degradantes são o que estamos vendo pelas Redes de Televisão, as quais já estão fazendo parte integrante do nosso cotidiano, como se já fizessem parte de nossas vidas, diariamente!
Estamos nos acostumando a ver isso sim, mas essas cenas causam mais revolta do que ficam se já fossem integradas em nosso imaginário diário!
Essa aceitação banal de uma coisa que não é parte integrante de nossas vidas, mais é deveras revoltante, nos torna impotente diante do que vemos! É uma pena!
Crianças, mulheres grávidas e mendigos sendo abastecidos de crack por bandidos, e o pior é que não ouço ou vi até hoje qualquer pronunciamento ou ação política de nossas autoridades para acabar, ou pelo menos, minimizar esse problema! E ele continua crescendo!
Se cada Estado investisse efetivamente na Construção de Clínicas de Reabilitação de Dependentes Químicos, ou houvesse uma parceria entre Estado e Municípios no combate a esse mal, de forma efetiva, seria mais útil do que gastar milhões e milhões do erário público em futilidades que servirão apenas para um evento: a Copa do Mundo, por exemplo!
Precisamos deixar a letargia e a passividade diante do que nos está sendo mostrado e partir para uma ação efetiva de combate aos males que a droga nos causa.
Há outro problema, ainda: quando se vai a uma Delegacia para denunciar um adulto que está vendendo drogas para um menor, somos escorraçados pelo Ministério Público porque o menor só é atendido nesses lugares se ele for autor de ato infracional. Ora bolas, se as delegacias ditas de “proteção” ao menor, já fazem isso, imagine as outras!. Eu que tive um problema desses na família, passei por isso e procurei a Delegacia de Entorpecentes, que deveria, pelo seu ofício, fazer o combate, mas recebi também como resposta do delegado o seguinte: “ah, como se trata de um maior vendendo drogas para um menor, nós não podemos fazer nada!” Ora, quem pode, então, fazer alguma coisa nesse caso?
Mesmo eu dando o nome do maior, deixando o endereço, também me senti humilhado mais uma vez porque, mais uma vez a resposta do delegado foi: “ah, não temos viatura para atender uma denúncia dessa natureza!”
Diante de todos esses fatos que levantei em minha crônica, diante da inércia dos Estados e Municípios, diante da incompetência do Governo Federal, diante da falência total de nossos Aparelhos de Estado – Ministérios, Escolas, Igrejas! – só nos resta mesmo rezar e rezar muito para que isso não venha a acontecer com a família de meus leitores.
Infelizmente, estamos de mãos atadas e não temos mais para quem apelar!
Já fiz projetos e os encaminhei a um deputado federal meu amigo para que ele apresentasse uma proposta na Câmara Federal! Sabe qual foi a resposta dele? “Não posso fazer isso, pois somos impedidos de legislar em algo que acarrete despesas para o erário!”
Infelizmente, isso é verdade. Mas eu pelo menos tentei fazer a minha parte!
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