Foi enterrado na cidade de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, o corpo do menor David Mora Nogueira, de 10 anos. A polícia tenta entender o que levou o menino a atirar contra a professora Rosileide Queiroz de Oliveira, de 38 anos e contra si mesmo. De acordo com depoimentos, ele era um bom aluno, sem problemas aparentes.
Amor, paixão, loucura ou desespero? Ou tudo isso, juntos?
O que levou um adolescente de apenas dez anos de idade a cometer suícidio? Teria sido vítima de bulliyng? Teria ele sido envolvido por uma “paixão” arrrebatadora de adolescente por sua professora, coisa mais comum nessa idade do que se imagina sê-lo? O que teria acontecido? Quem vai poder fornecer essas respostas é a própria professora que, embora atingida com um tiro no abdômem, ainda não morreu e, se Deus quiser, não morrerá. O adolescente, infelizmente, faleceu e não pode mais dar qualquer explicação!
O professor da Universidade de Évora (UE), Vítor Franco, garantiu em um Congresso que discutia a violência nas escolas juntamente com bullying, que "nem tudo" o que é violência escolar pode ser encarado como "bullying", defendendo a necessidade de clarificar os dois conceitos, ele acrescenta em seu raciocínio: "Muitas vezes, o termo "bullying" é mal usado porque nem tudo o que é violência escolar é "bullying". Este é um tipo de violência que envolve uma espécie de perseguição", (Agência Lusa, durante o Congresso).
Ainda de acordo com o docente da UE, o "bullying" e a violência escolar é um fenômeno "estudado há muito tempo nos Estados Unidos da América (EUA)" e que "tem sido amplificado, agora, pela comunicação social".
O congresso, segundo Vítor Franco, presidente da comissão organizadora, dedicou parte das comunicações dos quatro dias às "relações interpessoais no contexto escolar", abordando casos recentes de violência escolar, à luz da psicologia.
"Violência escolar e bullying: novos riscos e novos desafios de intervenção" foi um dos temas abordados pela professora Rosario Ortega-Ruiz, da Universidade de Córdoba (Espanha).
A docente "vai falar de um tema bastante atual", salientou Vítor Franco, considerando que o congresso é uma oportunidade para diferenciar os conceitos de violência escolar e de "bullying".
Diante de tudo isso, restará, então, entender que o menor nutria um “amor de adolescente” pela professora e por isso decidiu matá-la e, pensando que estava já estava morta, deu um tiro em sua própria cabeça. Ainda foi transportado pela ambulância com vida, mas chegou no hospital morto.
Definitivamente, o amor é lindo! Mas não pode ser exercitado ou vivido ao extremo, ao ponto de um adolescente atirar em sua professora e depois cometer suicídio!
Ah, isso não é amor! É desumanidade!
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