O herói anônimo – não mais tão anônimo assim, Vitor Suarez Cunha, apenas um jovem estudante da sociedade comum, mas responsável, com um elevado senso de dignidade, decência, honradez, caráter, civilidade e cidadania moral, foi barbaramente espancado por cinco marginais, Tadeu Assad Ferreira, 20 anos, Willian Luiz Nobre, 23 anos, Edson Luiz Júnior, 18 anos, Rafael Zanini, 18 anos e Felipe Melo dos Santos, ao deitar em cima de um mendigo que nem conhecia e apanhar em lugar dele. Um deles era um estudante de medicina, mas que médico ele seria depois de formado?
Agora ele só quer comer um hambúrguer! Mas sua mãe o proibiu!
Seu amigo, Kleber Carlos de Souza, que o acompanhava por uma praça, disse que o estudante Vitor não pensou duas vezes quando viu uma pessoa que ele nem sabia quem poderia ser sendo espancado por cinco outros jovens, se jogou em cima do desconhecido e o proteger de uma morte certa, recebendo por ele os chutes, pontapés e outras agressões que lhe deixaram com o rosto totalmente deformado. Os médicos, em um trabalho delicadíssimo, o reconstruíram com pinos, parafusos e outros equipamentos que foram necessários.
Parabéns aos médicos que salvaram um herói de verdade e não “os heróis da casa mais vigiada do Brasil “, como afirma sempre o jornalista Pedro Bial ao se referir ao cansado, exagerado programa BBB-12, onde a depravação, à falta de respeito social e a imoralidade são escancaradas por um canal de TV aberta. Para piorar mais um pouco, ainda tem um repórter que incentiva ao povo votar para eliminar um participante de dentro da casa. Se votasse, eliminaria a todos, inclusive ao Pedro Bial e ao repórter dele, que o ajuda nessa baixaria! Mas não perco meu tempo com essas besteiras, depravações e heroísmo bestas!
Voltemos à história do herói anônimo de verdade que arriscou sua vida para salvar a de um mendigo que ele ao menos conhecia!
Regina Suarez Cunha deixou claro em rede nacional pelo programa Fantástico, da Rede Globo, que ela orientava seu filho como todas outras mães deveriam fazê-lo: respeito, cidadania, ética, civilidade social e cumprimento de seus deveres para com o próximo, mesmo que não o conheça.
Foi por isso que o estudante Vitor Soarez Cunha, depois de sobreviver ao grave espancamento dos marginais que iam matar o mendigo e ficaria por isso mesmo, porque seria mais um assassinato de um morador de rua sem importância para as estatística e não teria, também, qualquer importância para a polícia investigar o crime, só quer agora mesmo comer um hamburger em paz! Deixa dona Regina, deixa! Ele sobreviverá a um hamburger de frango também! Mas tem que ser de frango! Hem!
