sexta-feira, 1 de junho de 2012

O SILÊNCIO E A SAUDADE

Quando o silêncio veio em mim habitar, consegui ouvi-lo e estava em  total silêncio;
Quando a saudade veio a mim pedir habite-se, senti uma forte  emoção  a concedi;
Mas senti saudade de todos os amigos que amo profundamente, incluindo  os que nunca  vi fisicamente, mas imagino-os como sejam ou que estejam;
Quando o desespero em mim chegou para também exigir morada em meu coração, mandei-o embora;
Seria muita gente residindo em meu coração e não aceitei.
Insistiu, mas não permiti sua entrada!
Só não deixei que o silêncio e a saudade, que já me habitavam em meu coração, partissem junto com o desespero, porque os dois são necessários a manter-me vivo e produtivo.
Com o primeiro, aprendi a ouvir o vento, as folhas caindo no campo, o barulho das rosas se abrindo em cheiro no jardim da minha imaginação e até minha própria voz.
Com a saudade em mim habitando, aprendi a valorizar mais os verdadeiros amigos, a escolhê-los melhor e dar-lhes o valor que merecem!
O silêncio e a saudade são vitais hoje em minha vida.
No silêncio, relaxo agradavelmente.
Na solidão, escrevo e só escrevo o que sinto, ouvindo apenas meu silêncio e as batidas de meu próprio coração!