domingo, 13 de maio de 2018

AS DUAS MÃES,,,(JOSEFA COSTA/DULCE COSTA)





Difícil é retratar as duas mães que ainda tenho: a biológica e a que adotei para ser a "mãe do coração".  Retrato-as sempre em seus ambientes profissionais.  De ambas, herdei boas coisas e coisas boas. 

A biológica, semianalfabeta funcional por falta de opção, vejo-a em sua máquina de costura Singer, costurando roupas e meu caráter. A "mãe do coração" ainda a vejo usando peruca e atravessando e entrando no Hospital Infantil Dr. Fajardo, onde era Diretora. Contudo, da forma da biológica, herdei o caráter e da do coração herdei o prazer pelo estudo. Ambas me tratam até hoje por "Carlinhos" e me chamam "de meu filho", mas têm ciúmes uma da outra.

Um dia, devido à cirurgia no Hospital Santa Julia., foram no apartamento me visitar ao mesmo tempo. Deixei o coma de 10 dias e mais 45 memoria e outros 15 sem fala -contou-me a esposa-as duas se encontrara.  Foram me visitar. Ambas me trataram de "meu filho".  Discutiram

"A senhora não o carregou por 9 vezes na barriga.". Não lembro o que a "mãe do coração" respondeu. Ela ê muito educada! O certo é difícil para mim falar ou escrever sobre mãe.  Das herdei coisas positivas e a ambos amo igualmente, por razões diferentes que nem o coração ou a filosofia é capaz de entender ou explicar. Das duas recebi ensinamentos que e tornaram o que sou hoje!

A também me vejo subindo a escada e entrando no quarto de minha dona "ZIZI", “avó do coração”. Ela pedia sempre para ler as tarefas do Grupo Escolar Adalberto Vale para fazer em casa como “tarefa para casa”. Levava bronca dela por não ter tirado 10 em alguma das que lhe mostrava! 


"Está precisando estudar mais" incentiva-me dona “Zizi”!

4 comentários:

  1. Dulce Costa, minha madrinha de batismo.
    Nasci na Leonardo Malcher. D. Zizi, tive o prazer em conviver.
    Gracinha, Rosrdilson, Nonato, D. Zilica é aquele Box dó Mercadão.
    Eu e meu velinho, sempre estávamos juntos no sábado e domingo noz Mercadão.
    Há infância querida!
    Saudade!

    ResponderExcluir
  2. Telma Castelo Branco, até hoje somos amigos. Nossa infância foi maravilhosa.

    ResponderExcluir
  3. Lá nada e terna homenagem .Paz e luz, abs .

    ResponderExcluir
  4. EDIVAN FARIAS/Jornalista14 de maio de 2018 às 10:18

    Gosto das suas escritas
    Tens conteúdo e escreves um texto limpo e direto.

    ResponderExcluir