sábado, 22 de dezembro de 2018

“TRAGÉDIA EM EDUCANDOS” (JORNALISTA CLAUDIO BARBOZA)



Foi na casa de Lucia Ferreira Pereira  que começou com uma explosão em uma botija de gás e não em uma panela de pressão como se disse no início,   a ”Tragédia de Educandos” que destruiu mais de 600 casas, deixando mais de duas mil pessoas desabrigadas.  Mas não quero saber, mas discutir o engajamento da Igreja Adventista de Constantinopla e depois das demais igrejas. Também não quero discutir outros advindos assuntos dessa tragédia, com a imediata solidariedade de todos os setores da sociedade Manauara. Mas mencionar a enorme dificuldade que a equipe do Corpo de Bombeiros teve grandes para debelar o fogo, com mais rapidez. Também nem quero discutir a falta de hidrantes no local e nem à falta de equipes dos “Soldados do Fogo”, em quase todos os principais municípios do Amazonas onde existem Aeroportos para pousos de emergências de aeronaves de porte.

Também não quero discutir o fato de as Lojas Bemol terem entrado na corrente de solidariedade e nem na proposta apresentada nas redes sociais para que a prefeitura deixasse de pagar os caches milionários de artistas nacionais com seus contratos apresentar no "Reveillon de Manaus" e destiná-los às vítimas da tragédia e nem fato de o cantor sertanejo Luan Santana ter gravado um vídeo e divulgado a Campanha Manaus Solidária lançada pela Prefeitura de Manaus. Nada disso me interessa e tudo me interessa!

Quero discutir, além da grande tragédia humana, a segunda maior de Manaus em seus mais de 340 anos e nem o fato de o prefeito Artur Neto ter declarado que que Manaus tenha crescido desordenadamente, (o que é verdade), mas, e, principalmente, as causas de o porquê aconteceu a tragédia, resultantes de uma soma de fatores sociais, sociólogos, antropológicos e culturais contribuíram juntas ou separadas contribuíram para que a “TRAGÉDIA DE EDUCANDOS” ocorresse!

Lembro apenas a tipo de exemplo, que no Governo José Lindoso, criou o pagamento de um salário mínimo a cada doente.  A Secretaria de Estado do Trabalho,  além de  desenvolver um trabalho hercúleo de rebaixamento de escadas, adaptação de semáforos,  desenvolveu um trabalho junto aos hansenianos da Colônia Antônio Aleixo, com a primeira Dama de Manaus e presidente da Central de Voluntários do Amazonas, Dona Amine Daou Lindoso criou horta comunitária para subsistência, granjas, construiu casas de farinha, construiu e entregou casas de alvenaria, tudo para que  deixassem de mendigar nas ruas. Alegando baixa frequência nas feiras que passaram a fazer para venda do que produziam e ao preconceito que existia na sociedade, muitos que hansenianos voltaram à mendicância, usando seus carrinhos de rolimã para deslizarem entre os poucos carros que circulavam na cidade, sem pernas ou nariz. Era recebido pelo premiado jornalista Claudio Barboza era o assessor de Comunicação da Secretaria de Trabalho.  (dois prêmios Esso pelo JORNAL "A CRÍTICA", um SUFRAMA, pelo Jornal do Comércio, .NILTON LINS pelo Governo do Estado. 

Trabalhou em diversos jornais e Manaus e, também no Jornal do Brasil, no RJ e Estado de Minas,em seu Estado).


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Parte dessa crônica  foi escrita com dificuldades no notebook. Outra parte conte com o apoio do homenageado.

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