O DEUS que professo e que me mantém vivo até hoje não deve ser o mesmo DEUS dos servidores da ALE de Santa Catarina, aposentados por invalidez há mais ou menos 30 anos, e que “operou” milagres de “curas” na maior parte deles, não deve ser o mesmo meu! Há alguma mais poderosa nesses "milagres"!. Coisas estranhas nesses “milagres”! O “milagre” foi “tremendo” que um servidor conseguiu ser aposentado antes mesmo de tomar posse.
Pelo que mostrou o programa “Fantástico” de domingo, dia 16/10/2011, o “milagre” nada mais foi do que um “anjo” que passava nos corredores perguntando: “quem quer se aposentar por invalidez?”
O mais absurdo, porém, é que os Legisladores parecem que “desconheciam” os exames adicionais obrigatórios para nomeações. Um funcionário da ALE de Santa Catarina conseguiu ser aposentado um dia antes de tomar posse, como mostrou o “Fantástico”! Estranho, muito estranho!
Um dos aposentados por invalidez devido a um diagnóstico de problemas incuráveis no coração, correu uma maratona de dez quilômetros e ainda zombou da repórter que tentou entrevistá-lo, perguntando se esta queria pegar uma “canseira” e voltou a correr novamente depois de ter concluído a corrida.
Outro, disse – apontando os dedos para o alto – “para Aquele lá de cima nada é impossível” - atribuindo à Deus sua cura “milagrosa”. O mais curioso nessa história é que todos eles receberam os diagnósticos de “doenças graves” de um médico pediatra, sem qualquer tipo de exame especializado, razão porque conseguiram quitar suas casas, ficar isentos de IR e outras coisas mais!
Depois, não sabendo que estava sendo gravada, a mesma pessoa que atribuiu ‘a DEUS sua “surpreendente” cura de um gravíssimo problema de rins, confessou para todo o Brasil como se davam essas aposentadorias “milagrosas”.
- Uma pessoa passou pelo corredor perguntando quem queria se aposentar por invalidez, eu aceitei!
Eu, que professo DEUS, fui operado no cérebro onze vezes para drenagem de um empiema bilateral subdural crônico como também para tratar de infecções hospitalares adquiridas quando de minhas duas primeiras intervenções cirúrgicas, nunca consegui “ receber” um “milagre de cura” como os que funcionários da ALE de Santa Catarina receberam. E haja “milagres nisso”, hem? Ou o DEUS deles é diferente do meu DEUS? Pode ser!
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