O que está acontecendo ou estão fazendo com os impostos arrecadados no Brasil? Tantos impostos são pagos e tantos problemas são apresentados todos os dias. Pagamos impostos embutidos em todos os produtos, inclusive os da cesta básica, infelizmente. Mas o Governo sempre diz que não há dinheiro para nada e temos que conviver com o caos nas principais áreas sociais do país e, principalmente, no nosso quase falido SUS!
Não queria mais escrever sobre esses temas. Mas como ficar indiferente ao ver corredores “inchados” por macas com pacientes morrendo em cima delas, implorando “pelo amor de Deus” por um atendimento médico? Ou “mendigando” um “favor” para o que deveria ser uma obrigação constitucional do Estado? Com certeza, os administradores públicos devem estar escondidos atrás das macas dos pacientes, quem sabe?!
Minha esposa diz que estou ficando muito repetitivo por escrever sobre corrupção em Ministérios ou sobre falta de recursos para políticas públicas em todas as áreas – educação, segurança, saúde, enfim. Mas como assistente social, não posso ficar indiferente e nem fingir que essas coisas não acontecem! É caos na saúde, segurança, educação, habitação e o Governo Federal anunciando recordes e mais recordes na arrecadação.
Contrariando minha esposa, decidi escrever mais uma uma vez sobre tema, mostrando o caos em que vivemos, porque sei que a nossa saúde está enferma, quase na UTI, recebendo soro pelos poros das corrupções ministeriais, das licitações viciadas, das construções de hospitais inacabados! Enquanto isso, o impostômetro não para de contar! E o Projeto de Lei que determina a informação de tudo que se paga de impostos sobre cada produto não caminha! Qual é o medo de mostrar o que todos já sabemos?
Estão no leito de hospital a saúde, a educação, a segurança, a habitação, enfim, as políticas públicas pedem socorro mas não têm não muitas opções: ou cumprem o que os médicos a receitam ou então morrem de vez, e serão enterradas como indigentes todas nossas conquistas constitucionais por falta de dinheiro! Dinheiro, hé, e muito, mas está mal utilizado e muitas vezes é simplesmente desviado!
Enquanto isso, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo não se cansa de calcular os impostos que pagamos sobre qualquer compra, até sobre o papel higiênico. Tenho a impressão que as políticas públicas incorporadas na Constituição de 88, estão em um vaso sanitário só esperando alguém para puxar a descarga!
Não! Não a puxem, pelo amor de Deus, porque a água também paga imposto e, se duvidar, o papel higiênico desce junto e teremos que pagar mais impostos para compar mais papel higiênico!
Onde vamos parar com essa guloseima “impostométrica”. Acredito que mais cedo ou mais tarde vão ter que criar um imposto para realizar a cobrança de impostos!
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