sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MAMONA, FONTE DE RENDA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR!


 
A mamona,  cientificamente denominada Ricinus communis L., é  uma planta da família euphorbiáceas.

No Brasil, conhece-se a mamona sob as denominações de mamoneira, rícino, carrapateira, bafureira, baga e palma-criste; na Inglaterra e Estados Unidos, pelo nome de "castor bean" e "castor seed". O óleo é o mais importante constituinte da semente de mamona.

Não importando a denominação que lhe é dada, o produção extensiva da mamona no Amazonas, depois de pesquisas científicas, pode ser uma excelente fonte de produção para agricultura familiar. Pelo que tenho observado atentamente, a mamona nasce em qualquer lugar, principalmente entre entulhos de material de construção.

Em minhas empíricas observações, encontro  mamona nascendo em várias partes da cidade de Manaus, embora sem que sejam plantadas. Daí, posso concluir que  temos solo, clima, índice pluviométrico e depois necessidades adequados ao plantio da mamona, em larga escala.

Resta apenas aos órgãos desenvolverem uma pesquisa intensiva e disponibilizá-la ao público que desejar iniciar uma produção comercial de mamona e, aos órgãos de apoio, fazer com que a produção chegue até as usinas de beneficiamento para a produção de biodisel.

Não tenho dúvidas que seria uma excelente fonte de renda para a agricultura familiar. Da mamona, é aproveitada somente a semente que, depois de beneficiada, se transforma em óleo, que é o próprio biodisel.

Não entendo porque os órgãos de fomento e os de desenvolvimento da agricultura no Estado ainda não perceberam que a mamona é uma cultura resistente.

Em saite existente sobre o assunto, (o biodieselbr.com 2011) foi publicado:
“Está mais do que claro entre os especialistas, dos setores empresarial, governamental e acadêmico, e é um ponto onde todos concordam, embora com algumas visões diferentes, que em um estágio inicial, a produção de mamona deve estar focada para a comercialização de óleo bruto, atendendo primeiramente a pequena demanda interna e em seguida o mercado externo. Embora no Brasil esteja caracterizado um mercado oligopsônico para o óleo de mamona, onde um pequeno excesso de oferta pode causar uma grande queda nos preços, o mesmo não se pode dizer do mercado internacional, que é ditado por uma série de fatores, os quais fizeram o preço se elevar desde 2004, devido principalmente à redução da safra americana de soja e o crescente aumento da importação de oleaginosas pela China.”

Acredito que com um pouco de interesse e incentivo financeiro, a mamona poderia ser uma ótima fonte de renda para a agricultura familiar. É só uma idéia e posso também estar enganado!

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