terça-feira, 27 de dezembro de 2016

2016 ESTÁ O FIM; ALEPO ESTÁ ARRASADA! ( Omram e Bana al Abed)

O ano de 2016 está acabando, mas a cidade de Alepo já acabou antes do ano terminar. Foi destruída pela bestial sandice do ditador Bashar Hafez Assad  e produziu  heróis como o menino Omram, de 5 anos, o primeiro e menina síria Bana al Abed que filmava e divulgava as imagens  da destruição e as pelas redes sociais. Contudo, estranhos interesses que envolveram os olhos e corações das superpotências, principalmente da Rússia, abertamente apoia o ditador na reconquista da cidade, em nome de um capricho, que talvez sejam mais poderosas do que as imagens da destruição de Escolas, Hospitais e prédios. Qualquer que seja a guerra será sempre um país matando seu povo inocente e desprotegido com armas estrangeiras.

A humanidade não se importou com a destruição e o tudo continuará sendo um mundo insensível para as questões humanitárias. Todos os dias nascem e morrem pessoas e ninguém será eterno. Serão eternos  os atos praticados de bom em nome humanidade. Esses atos serão lembrados por pouco ou muito tempo.  No fim as pessoas morrerão e nascerão outras.  Essa é uma das maiores perfeições de Deus.  Meio malucas e  um pouco estranhas essas divagações  para um final de ano que  deveria e poderia ser uma grande festa. No meio dessas divagações, me pego a procurar nomes de prováveis amigos, nas imagens do facebook. Contudo, o que mais vejo no celular são jovens em poses sensuais, geralmente em frente  a um espelho com celular na mão ou escondendo o rosto e fazendo biquinhos para as fotos. Quando encontro alguém que acho que possa conhecer, leio  seu perfil atentamente, observando se tem algum amigo adicionado em sua lista e peço amizade ou não. Também, recebo em média de 10 pedidos de amizade por dia de 85 países onde sou lido e  recebo-os a todos. Porém, nem sempre entendem a língua nativa e quando peço que busquem no google transletion em português do Brasil, uns procuram e outros  colocam  pontos de interrogação. A tradução google não é perfeita, mas dá para entender e consigo me comunicar com todos que me procuram in box.

Mas o que queria dizer é que a cidade de Alepo está arrasada por um ditador que sucedeu seu pai Hefaz Al-Assad,  no poder por 30 anos até sua morte. Alepo tem uma área de 18.482 km e era uma das cidades mais antigas do mundo, cheia de edifícios residenciais e ocupa importância comercial estratégica entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Eufrates. Alepo tinha uma população de 5.325 mil habitantes, mas terá que ser totalmente reconstruída porque foi totalmente arrasada pelos bombardeios determinadas por um ditador, em uma ignóbil e estupida dizimação das pessoas que deveria proteger. Por séculos, foi a maior cidade da Grande Síria e era a terceira do Império Otomano, perdendo apenas para Constantinopla e a do Cairo.


A cidade de Alepo, que construiu dois heróis visíveis, terá que ser reconstruída e às inocentes vidas humanas, sacrificadas em nome de uma ganância ainda levarão algum tempo para serem reconstruídas! 

7 comentários:

  1. A guerra na Siria nao passa de um macrabro do macrabismo dos politicos do mundo Abraço

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  2. O Papa Francisco chama a todos ao redor do mundo, não importa onde você esteja, nem o credo ou religião a um momento de meditação ou de oração pela paz na Síria e no resto do mundo. Todo o planeta será unido em oração pela paz.Se puder encaminhá-lo, junte-se a nós em oração urgente, porque o grupo radical islâmico acaba de tomar Quaragosh, a maior cidade cristã do Iraque. Onde há centenas de homens, mulheres e crianças cristãs que estão sendo decapitados. Está pedindo cobertura de oração. Por favor, tome um minuto e ore por eles. Passar a mensagem para todos os seus contatos, não cortar a cadeia.Nós fomos convidados a orar, por favor, passe para outros.

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  3. Muito bom, o texto do senhor.

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  4. Alepo era muito próspera e linda cidade enquanto coexistiam pacificamente árabes e judeus e após a expulsão e matança ( pogroms) deste povo escolhido por Deus caiu em decadência e agora está no submundo da humanidade com sírios se matando mutuamente. A família da minha esposa sofreu por décadas esta perseguição, muitos conseguiram fugir somente com a roupa do corpo, outros foram mortos ou presos, com Sinagogas e Bíblias destruídas. Os judeus destes países do Oriente Próximo são conhecidos como Chalabis ( som de r ) em homenagem à cidade de Alepo. Simao Pecher

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  5. Elio Fereeira da Silca/Medico28 de dezembro de 2016 às 03:36

    Nas horas "mortas" da madrugada, enquanto a imensa maioria dos cidadãos
    usufrui de seu merecido repouso, alguns velam a madrugada, num combate
    feroz contra a dor, a morte e o sofrimento.
    Em meio a gemidos, reclamos, desespero e agonia, exercitamos o duro ofício
    de oferecer remédio, alívio, resgate e, quando necessário, consolo.

    Pagamos um preço elevado: envelhecemos mais cedo, nosso sono é desregulado,
    a alimentação desregrada, o estresse elevado. Nossas familias se privam de
    nossas presenças, nossas camas ficam vazias. Ostentamos elevados índices de
    distúrbios orgânicos e emocionais pelo rigor de nossas batalhas.

    Mas escolhemos este caminho por amor à vida. Sabíamos que seria difícil e
    desgastante. E, embora alguns destoem de nossos ideais e nos envergonhem
    com suas posturas e condutas, a esmagadora maioria luta suas pelejas com
    devoção e dignidade.

    Embora soubéssemos que seria um árduo caminho, não tínhamos consciência
    plena de que também sofreríamos com a incompreensão e ingratidão de muitos,
    e tampouco poderíamos, nem em nossos piores pesadelos de jovens idealistas,
    imaginar que seríamos alvos preferenciais de uma terrível campanha
    ideologicamente concebida e orquestrada, com o único objetivo de nos
    desmoralizar e demonizar frente àqueles que precisam de nosso trabalho.

    Mas continuamos, apesar de tudo, acreditando na importância e beleza de
    nosso ofício, e vencendo a maioria das batalhas contra as doenças e as
    mortes evitaveis. E continuaremos a nos emocionar com uma vida salva, uma
    dor aplacada ou mesmo com a dor da perda por parte de um completo estranho.

    Continuaremos, todos os dias e o dia todo, em prontidão para combates que
    nunca são simulados, e faremos o melhor que pudermos.

    Não, não somos nem deuses e nem semi-deuses. Somos pais, mães, filhos e
    filhas, cidadãos, gente, seres humanos. Precisamos de descanso, de
    compreensão, de apoio. Precisamos de dignidade para trabalhar com a
    plenitude de nossas capacidades. Podemos errar, mas nunca por ser esta
    nossa intenção, mas porque nosso trabalho nos dá, às vezes, uma janela de
    poucos minutos ou mesmo segundos para tomar decisões gravíssimas.

    E, quando ouvimos um agradecimento ou um gesto de reconhecimento, cada vez
    mais raros nestes dias de valores corrompidos e distorcidos, sentimos que
    tudo valeu a pena.

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  6. Parabéns Carlos Costa pela cronica.
    Abraço.

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