quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A INDIGNAÇÃO POPULAR VOLTOU!



Uma indignação popular voltou e tomou conta das redes sociais.

A Câmara Federal estuprou coletivamente, decompôs  em  MMC e MDC, de forma que se faz na matemática, as 10 propostas do Ministério Público, subscritas por  quase 2 milhões de assinaturas de eleitores. Como se fosse uma vingança contra quem os investiga, o Ministério Público e o Judiciário e contrários a essa postura corporativista, movimentos sociais estão convocando eleitores para protestos legítimos no Brasil, cobrando que as 10 medidas anticorrupção voltem à condição original de como foram apresentadas pelo Ministério Público. Esse foi o mais grave estupro coletivo e transformação de investigadores em investigados que assisto nos últimos 54 anos de da vida. Esperava morrer sem ter que testemunhar tamanha inversão de valores!

No domingo, o presidente da República  do Brasil, Michel Temer em pronunciamento à nação, ao lado dos constrangidos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado Federal, Renam Calheiros,  através do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão prometendo que não haveria nenhum tipo de manobra para anistiar o Caixa 2 das campanhas eleitores, os deputados se voltavam contra quem os está investigando por práticas diversas de corrupção e de Caixa 2: o Ministério Público e a Magistratura.

Contudo, apesar de o momento grave na política brasileira e muito delicado,  não é hora de qualquer autoridade se “abravatar”, pedindo que todos os procuradores renunciem coletiva. Raivosamente, prometendo parar tudo, pedir demissão coletiva, não será solução para nada. É  hora dos movimentos sociais organizados se unirem contra a classe política, de forma apartidária, exigindo que faça valer a vontade dos milhões de eleitores que também foram estuprados pelos políticos,  em sua inocências.  Hoje,  os empresários de construtoras envolvidos em caixa 2 para pagar dívidas de campanha, foram condenados pelo juiz Sérgio Moro, o foram pela prática de Caixa 2 das campanhas eleitorais. A anistia,  se tivesse sido aprovado como muitos deputados pretendiam, todos os já condenados também seriam beneficiados pela manobra juridicamente burra e descabida.

Felizmente,  a voz das ruas foi mais forte do que à vontade e os interesses dos políticos. A anistia ao caixa 2 como queriam, foi derrotada. Porém, os “representantes do povo” derrotados, se voltaram contra quem os investiga: o Ministério Público e o Judiciário, enquadrando-os na mesma lei, como se não possuíssem leis próprias para puni-los com a perda do cargo e aposentadorias compulsórias, recebendo parte de seus salários. Contudo, se são justas ou não essas punições é outro assunto que precisa ser discutido pelos parlamentares e também nas ruas. A voz das ruas é mais importante nesse momento que a ação de interesses dos políticos envolvidos em corrupção e legislando em causa própria.


Os eleitores não votaram nos representados para eles legislarem em causa  própria; e, sim, na defesa dos interesses coletivos dos eleitores!

12 comentários:

  1. Ao promoverem o GOLPE contra A Presidente Dilma, sem crime de responsabilidade, rasgaram a Constituição e entregaram o Brasil para os corruptos. Sete ministro do corrupto Mishel caíram em efeito dominó. Tenha uma boa

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  2. ...só o EXÉRCITO pra dar jeito!!!!!

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  3. Com grande pesar tenho que concordar com vc meu amigo .

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  4. Bandido presidente do senado

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  5. Juarez Souza da Cruz Junior1 de dezembro de 2016 às 18:35

    Quando Dilma mandou o projeto anticorrupção para o congresso e logo depois se negou a ajudar Eduardo Cunha deu no que deu.
    Agora é a vez da justiça.
    O que me espanta é a morosidade da justiça em colocar na cadeia esses crápula.

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  6. Vergonha, os ratos do planalto não respeitam os verdadeiros cidadãos.

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  7. Juiz ou qualquer cidadão, não esta acima da LEI. Pelo contrário o que a LAVA JATO, fez foi ignorar a constituição. Os meninos do ministério público, simplesmente liquidaram com o estado democrático de direito. Não são dignos de confiança. O congresso agiu corretamente. Eles devem fazer seu trabalho, desde que cumpram as leis.

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  8. Obrigado, Carlos, precisamos mostrar a nossa força no próximo dia 04. Um abraço

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  9. Meu caro Carlos não se faz mais político como em tempos passados, com a reputação e honestidade do teu saudoso sogro Francisco Queiroz, João Valério e outros. Foram políticos que respeitavam o povo e serviam à política e não se serviam da política.

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  10. Que tristeza. ......

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  11. É este mundo de provas, este mundo de expiações. Tudo podemos naquele que nos fortalece, quando nós fazemos a nossa parte de forma honesta, no sentido da verdadeira cidadania. Temos de nos educar e promover a educação às crianças, à juventude, para que evitemos, futuramente, golpes parlamentares, jogos de interesses particulares em detrimento aos da coletividade, dentre outros abusos.// Adorei a sua crônica. Retrata bem o papel do cronista, em mostrar e alertar o público sobre os acontecimentos do dia a dia que os olhos comuns não conseguem enxergar. Parabéns, cronista amigo da coletividade! PARABÉNS!!!

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