A quase total certeza da impunidade,
o péssimo sistema educacional que prima mais quantidade que causa euforia e
alegra ao Governo, do que pela qualidade do ensino, que causaria euforia e
alegraria a sociedade, o envolvimento cada vez mais cedo com uso e o tráfico de
drogas, a desestruturação familiar e um Estatuto da Criança e do Adolescente
que ainda os protege com a falida idéia da “ressocialização” e “apreensão”,
poderão ser alguns fatores do elevado grau de violência entre os jovens,
incentivando crianças e adolescentes a usarem armas cada vez com mais cedo, lhes
passando a falsa sensação de poder e se encontram acima do bem e do mal. Devido
a isso matam, sequestram, violentam, assaltam e praticam vários outros tipos de
violência contra a mesma sociedade que tenta protegê-los.
Essa é a real situação dos
menores, apoiados pela falência dos aparelhos sociais do Estado brasileiro que
não lhes oferecem tratamento contra a dependência química das drogas e cursos
profissionalizantes aos maiores de 17 anos, como pena alternativa! Assim, teriam mais chances de não voltar à
marginalidade. Hoje, o que se observa, é uma violência gratuita, a troco de
quase nada, praticada por menores e adolescentes. Está ficando insustentável a
situação e o Estado precisa reagir contra essa violência extrema praticada por
menores em fúria, armados e perigosos!
O Estatuto da Criança e do
Adolescente serviu para proteger menor e adolescente em um determinado momento
da história. Mas, hoje, os sentimentos de “apreensão”, “internação” e “ressocialização”
constantes no ECA e cumpridos fielmente
pelas autoridades e entidades que defendem esses menores e adolescente, já estão
sendo vistos como uma total impunidade e uma grande afronta à sociedade que
vive com medo porque, ao sair da “internação” de no máximo três anos, sem
qualquer curso profissionalizante, o adolescente volta para o crime por não ter
outra opção e nem emprego profissional no mercado de trabalho. O que lhe resta?
Voltar ao crime, matar, usar mais drogas e roubar para sustentar o vício.
Se ao menos o menor fosse
tratado da dependência química enquanto ficasse cumprindo a apreensão e a
ressocialização, e recebesse um redirecionamento profissional durante os três
anos de afastamento do seu convívio social e familiar, eu defenderia o ECA em
seu todo, com prazer porque sou Assistente Social! Da forma que as coisas se
encontram no Brasil, não posso e não vou defender um Estatuto que tem falhas
que precisam ser sanadas urgentemente para, pelo menos, reduzir a frequência de
menores e adolescentes assumindo crimes bárbaros em nome de adultos!
Defendo mudanças no ECA
para adequá-lo à modernidade, às novas tecnologias, criminalizando independentemente
da idade, os reincidentes, julgando-os
como se fossem adultos, mas só nesses casos. Os crimes de estupro, sequestro
relâmpago, homicídio, latrocínio e tráfico de drogas deveriam ser punidos com
mais rigor em casos de reincidências, chegando até ao ponto de serem apenados
como adultos.
Foi deprimente assistir ao
programa “Profissão Repórter”,da TV Globo, apresentado pelo jornalista Caco
Barcelos, e constatar que menores estão sendo assassinados e assassinando
policiais e matando pelo simples prazer
de matar, por lhes faltar perspectiva de vida e educação para o mercado de
trabalho aos maiores de 17 anos que
poderiam ser um “menor aprendiz”.
Bancos sao poderosos
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