sábado, 5 de março de 2011

COMO CIDADÃO, DEFENDO A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL!



                        Como Assistente Social, tenho o dever ético e a obrigação moral de Defender o Estatuto da Criança e do Adolescente e ser contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Mas como cidadão e jornalista, sou totalmente favorável à redução da maioridade penal.
                   Hoje, cada vez mais jovens de baixa idade estão puxando o revólver, atirando na cara das pessoas e depois se apresentando à polícia porque têm absoluta certeza que lhes aplicarão uma pena  três anos cumprindo em cumprimento de “medidas sócio-educativas” e depois será liberado como se não tivesse assassinado alguém, um pai de família, muitas vezes.
                   Já disse que como Assistente Social, sou obrigado a defender o Estatuto da Criança e Adolescente, mas como cidadão e jornalista sou totalmente contra o excesso de defesa dos adolescentes e proteção dada a eles.
                   Defendo a redução da maioridade penal e sou contra os psicólogos que argumentam que a “criança” ainda está em processo de formação, mas estão totalmente formados e conscientes quando puxam uma arma e atiram nas pessoas! Hoje, criança e adolescentes estão matando mais do que os adultos. Estes usam os menores para lhes fornecerem cola de sapateiro, crack, cocaína e armas para matar porque têm certeza da impunidade.
                   Todos os jovens e adolescentes têm direitos. Mas esquecem que todo o direito é resultado de um dever. Se ele tem direito de usar um revólver, por que não tem o direito de responder pelo crime depois de completar seus 18 anos?
                   Abandonei a Faculdade de Direito no quinto período porque iria lutar bravamente contra a hipocrisia da sociedade e contra o excesso de direito e nenhum dever para os jovens. Fiquei desiludido e abandonei o curso!
                   Hoje, cada vez mais jovens estão entrando no crime. Sempre que atiram e matam uma pessoa foi um menor o responsável pelo disparo. Nunca um maior.
                   Temos que acabar com essa hipocrisia!
                   Juízes de Menores, Movimentos Sociais, Assistentes Sociais, enfim, têm que trabalhar unidos para mudar o princípio do Estatuto da Criança e ao Adolescente, permitindo que o adolescente não fique só três anos em medidas sócio-educativas, mas que seja punido de acordo com a gravidade do crime que ele cometeu! Assim, resolveremos pelo menos em parte, os problemas atuais da sociedade de hoje.
                   Se isso acontecer – o que eu duvido muito – vamos ver menos menores entrando no crime, puxando arma, matando, cheirando cocaína, crack ou cheirando cola de sapateiro! Por trás do menor, tem sempre o maior! Vamos pelo menos, na pior das hipóteses de não se mudar a idade penal, mudar o Estatuto para que o maior seja julgado contra o maior!
                   Se por cada crime cometido por um menor inimputável, o fosse acionado para indenizar a família do falecido e não recorresse interminavelmente, já seria ao menos uma solução razoável!
                  

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