sexta-feira, 13 de julho de 2012

"NÃO SE MEDE UMA NAÇÃO PELO PIB"; MAS PELOS IMPOSTOS QUE COBRA!

A Presidente Dilma Rousseff, tem toda razão: “não se mede uma nação pelo PIB”, mas pelo massacre de sua população com a cobrança de extorsivos impostos na fonte e depois em cascata, excesso de escândalos financeiros, número de faculdades, escolas públicas e funcionários em greve, aumentos sucessivos que se dão os parlamentares, enfim, existem vários outros parâmetros para se medir uma nação. Mas a educação não pode ser incluída como um desses parâmetros, porque simplesmente está um caos!

Enquanto o impostômetro instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo batia um novo recorde, com mais de 800 bilhões de reais em arrecadações de impostos federais, estaduais e municipais, a Presidente Dilma Rousseff afirmava na 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Brasília, que as “grandes nações não são medidas por indicadores econômicos como o PIB, mas por investimentos na educação”.  Será mesmo, que temos esse parâmetro chamado educação, Presidente?

Com as universidades e muitas escolas públicas paralisadas por greves reivindicando salários e condições de trabalho, o Brasil, que está “a caminho de se transformar em uma grande nação”, investe apenas R$ 37 mil reais por aluno/ano em educação, valor bem inferior ao que investem outros países latino-americanos, como a Colômbia, com 38,7 milhões/aluno/ano e o México, com 42,9 milhões de reais, aluno/ano, por exemplo, e ainda muito abaixo da maioria de outros países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo relatórios oficiais.

“Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para as suas crianças e adolescentes” (...) “as grandes nações não são medidas por indicadores econômicos, mas por investimentos em educação (...)”, destacou a presidente Dilma durante a Conferência. Então o Brasil ainda não pode ser considerado uma “grande nação” e nem o será tão cedo porque embora tente, 33 mil escolas públicas oferecem aulas e atividades extracurriculares de qualidades discutíveis, precárias para não dizer ridículas, sem se voltar para os reais problemas como uso e tráfico de drogas, prostituição de adolescentes, gravidez precoce, consumo de álcool, discutindo-os em salas de aula e devolvendo-os à comunidade.  Mas o impostômetro continua batendo recordes de arrecadação mês a mês e as universidades federais, muitas escolas públicas estaduais permanecem em greve. O que está havendo? Quem está desviando os valores repassados à educação? Quem está impedindo de o Brasil ser considerado uma “grande nação”, Presidente?

Sim, Presidente Dilma, a senhora “está no caminho certo” para sufocar ainda mais a classe média e trabalhadora do país, com o excesso de arrecadação tributária - se alguém receber um pouco mais de salário real - o IR leva tudo porque não houve reajuste na alíquota da tabela do tributo federal ao Governo que é descontado na fonte, ou seja, direto na folha de pagamento.

Está certo Presidente Dilma: “nenhum país desenvolvido tem colégios funcionando somente em um período” porque no Brasil  não existe faculdades em nenhum período, algumas escolas, parte do funcionalismo público, enfim, a educação como um todo sequer funcionando em um único período também porque simplesmente a maioria parou, está em greve.

E tudo por quê? Porque reivindicam melhores salários, investimentos em educação e melhores condições de trabalho. Parece que a Presidente Dilma está comandando outro Brasil que não é o Brasil que está parado, enquanto os políticos se dão seus próprios aumentos, Ministérios se negando a abrir discussões para que a sociedade tenha de volta pelo menos, em forma de educação, serviços e investimentos, um pouco do que pagaram.