quarta-feira, 28 de junho de 2017

"NINGUÉM ESTA ACIMA DA LEI"!


Esse embate pessoal de acusações entre o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot e o presidente da República Michel Temer não resolverá nada e não acabará bem para um lado ou para o outro. Talvez não acabe bem para os dois lados: Janot, porque já anunciou que deixará o cargo. Temer porque poderá ser cassado ou não pelas provas anexadas aos autos. Desesperado, Temer começou a troca de votos de Ministros confiáveis com outros deputados que lhe pareçam votos incertos para novo embate que será travado no plenário da Câmara Federal!

No meio do campo, está o perito Ricardo Molina que classificou as provas de "imprestáveis". Ele é por demais conhecido da imprensa e surgiu na mídia na época do governo Fernando Colorir de Melo, contestando também o laudo da perícia sobre a morte do empresário PC Farias, quando também desqualificou o laudo sobre o crime!

Atacando como se fosse em uma luta de box, ou de MMA, não se defendendo e envolvendo outras pessoas que não se envolvem diretamente nesse mar de lama em que se transformou o Brasil, não explicou nada do que foi acusado pelo Procurador da República, pediu provas, demonstrado um total desespero, tumultuou a cessão da Câmara Federal. Começou o "toma lá dá cá” usados muitas vezes durante muitos anos com a troca de parlamentares para barrar a abertura de processo de cassação de mandato!   

Em fatos estão baseadas as denúncias por "corrupção passiva". Usando DEUS como referência para dizer que "que não sabe como foi colocado na Presidência da República sem nenhum voto. Também já foi feito anteriormente por José Sarney assumiu o lugar de Color, que mesmo renunciando, ficou inelegível e agora voltou à cena política por Alagoas!

Nessa luta de box e de MMA, entre Rodrigo Janot e o presidente Michel Temer, que usará outras "armas" a sua disposição, quem vencerá? Como garantiu o Procurador Geral da República Rodrigo Janot mandando um recado direto à Temer, sejam ministros já investigados na, deputados federais ou senadores investigados pela “Operação Lava Jato”, "ninguém está acima da Lei"!

Com os votos dos investigados na Operação Lava Jato talvez poderá ser o resto do mandato do presidente Temer!


Quem viver, o resultado dessa luta entre dois gigantes no octódromo do MMA ou no ring de box que desaparece junto com a moralidade pública!

2 comentários:


  1. O presidente Michel Temer considerou a denúncia da Procuradoria Geral da República como “ficção”, como se as cenas do seu assessor carregando uma mala com dinheiro de propina não fossem reais o suficiente para atestar o contrário. Na tentativa de desqualificar o trabalho da PGR, fez uso de ilações graves, a mesma estratégia da qual disse estar sendo vítima. A realidade é que Temer entra para história como o primeiro presidente da República denunciado por corrupção no exercício do mandato. A Procuradoria Geral da República pediu ainda ontem a instauração de um novo inquérito por suspeitas de envolvimento do presidente em irregularidades no Decreto dos Portos. Além disso, continuam as investigações que podem desencadear novas denúncias contra Temer por obstrução da Justiça e formação de quadrilha. O país não pode ficar rendido a um presidente sob contínuas investigações e denúncias. O mais alto posto do poder executivo precisa ser preservado para não ser desacreditado e manchado por qualquer suspeita que seu ocupante possa ter de envolvimento criminoso. O presidente em exercício usa o mesmo expediente de sua antecessora ao dizer que é vítima de perseguição política do Ministério Público ou da operação Lava Jato. As denúncias são graves e as tentativas de desqualificação do trabalho da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal aprofundam ainda mais a crise dramática, além de não convencer a sociedade. O alerta já vem sendo dado há muito tempo: a baixíssima legitimidade e falta de credibilidade do governo Temer, agora imerso em denúncias de criminalidade, não teria condições de oferecer estabilidade e pactuar saídas efetivas para a profunda crise que o país enfrenta. Nesse momento em que a crise institucional se aprofunda, temos que sair em defesa das instituições da República e dos interesses do país. E, para isso, a saída de Temer é indispensável. A instituição da Presidência da República não pode ser corrompida às custas das conveniências do seu ocupante, servindo como um “prêmio de impunidade”. O Brasil e as instituições são muito maiores do que cada um de nós.

    ResponderExcluir
  2. Warnoldo Freitas/jornalista28 de junho de 2017 às 09:30

    Onde ninguém está acima da lei ?
    Certamente não é no Brasil, porque aqui a lei só serve para beneficiar quem tem dinheiro e poder

    ResponderExcluir