sábado, 3 de junho de 2017

UMA FOTO, UMA SAUDADE...LEMBRANÇAS!!!



Uma foto dos 6 anos do meu filho, presa na cabeceira da cama do quarto e mais as que vejo no quarto dele todas as minhãs ao acordá-lo, mais tenho a certeza de que parece que  tempo   não parou e nem passou.

Igual à uma gravata vermelha de croché  que ganhei de presente do empresário Díssica Valério Tomaz, quando era repórter da extinta TV BARÉ, então pertencente ao casal de despachantes aduaneiros Airton Pinheiro e Eleonor Pinheiro e depois passou à propriedade do falecido empresário Umberto Calderaro Filho,  de Rádio, Jornal e hoje TV A CRITICA que forma agora o sistema "A CRÍTICA DE COMUNICAÇÃO" de quem Díssica era genro e fora indicado para administrar a TV BARÉ, recém adquirida.  

A guardo como uma relíquia na recordação e ainda a tenho.  Ela me foi presenteada em momento de festa na emissora. Não tinha gravata e todo repórter da tinha que usár uma.  Ele me presenteou!

As fotos as vejo todos os dias ao acordar  meu filho para não se atrasar ao primeiro tempo do curso de Economia na UFAM.  A gravata  a vejo de só vez em quando ao abrir o guarda roupa e olha-la no local em que as guardo, como se fossem parte de minha história a ser contada. 

Estou aposentado e não a uso com tanta frequência como fazia quando viajava para a capital da república em missões representando o Amazonas. Hoje, não mais muito frequência porque até os paletós políticos conspiram e pedem propinas! Aonde isso vai parar? Não ouso responder porque também não sei!

Os dois objetos, as fotos todas tiradas por sua babá Miraceli Ferreira  as vejo ao levantar e ir ao quarto para chamá-lo; a gravata, quase não a uso mais com tanta frequência. 

Os presentes me fazem pensar que o tempo não passou! Mas só parece!

Os recebi no calor de minha mocidade. Hoje, aos 57 anos, vejo que como estou errado e certo tempo. Ele não passou mesmo; voou e eu fiquei para trás, como um imprestável de luxo!

2 comentários:

  1. Que história. ..de profundo sentimento. Linda!

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  2. Augusto Neto (advogado)5 de junho de 2017 às 07:30

    Meu querido amigo Carlos Costa. Bom dia!

    Reflito sobre teu escrito abaixo! Se por um lado, tua docilidade se manifesta no carinho para com teu filho e na gratidão pelo gesto singelo de um amigo comum (Dissica) e ainda pela saudosa lembrança do despachante aduaneiro Aírton Pinheiro e esposa, por outro se deprecia predicando-se de imprestável. Acredito que aquele que escreve e que se mantém produtivo como pouco, se assim cognominado, se injustiça. Seus livros, poemas, artigos e peças, têm contribuído para a formação de muitas condutas. Não se subestime (plagiando o Jô). Sem dúvida, és uma inteligência benéfica. Labutastes sempre em prol da verdade. Portanto, o mundo inteiro conspirará em teu favor.

    Seja plenamente feliz Deus sempre contigo.

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